Publicado em 14/03/2022, às 14h13 - Atualizado às 15h07 por Redação Pais&Filhos
Nesta segunda-feira, 14 de março, Ilana Kalil foi encontrada morta em seu apartamento aos 40 anos. Ela é esposa do ginecologista Renato Kalil, médico famoso que foi acusado de violência obstétrica pela influenciadora Shantal Verdelho no parto de sua segunda filha.
A morte de Ilana foi confirmada pela assessoria de imprensa do médico e pela Secretaria de Segurança Pública. Ela era nutricionista e instrumentadora cirúrgica. Além do marido, ela deixou duas filhas. O caso foi registrado como suicídio e está sendo investigado com os detalhes do caso preservados.
Nesta sexta-feira, dia 10 de dezembro, um áudio de 5 minutos e alguns vídeos gravados pelo marido de Shantal , Mateus Verdelho, foram vazados na internet. No conteúdo compartilhado, a influenciadora comentou sobre o caso de violência obstetrícia que sofreu durante o parto de 48 horas da filha caçula, Domenica, que nasceu em setembro deste ano.
No áudio vazado, Shantal desabafa para um grupo íntimo de amigas sobre o terror e humilhação que viveu no dia no nascimento da bebê. De acordo com ela, o ginecologista e obstetra Renato Kalil agrediu o seu corpo, comentou de maneira invasiva para terceiros sobre o órgão genital da influenciadora, além de tê-la ofendido verbalmente em diversas oportunidades. “Descobri que ele falou da minha vagina para outras pessoas. Tipo ‘Ficou arregaçada, se não tiver episotomia, você vai ficar igual”, relembrou Shantal.
Após a repercussão do caso, a influenciadora afirmou que pediu a suspensão das atividades médicas de Renato Kalil ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, foram ouvidos 18 depoimentos sobre o caso de Shantal e o marido, Mateus Verdelho. No entanto, o advogado de defesa da família, afirmou que a artista quer evitar que o médico faça novas vítimas.
“Após a descoberta de diversos crimes por ele praticados, muitos deles no exercício da medicina, significa conceder um salvo-conduto ao investigado para que pratique novos crimes, contra mais vítimas. E mais: demonstrará absoluta falta de respeito com as vítimas desses crimes, que buscam não apenas a punição do investigado pelos seus atos, mas principalmente a prevenção dessas práticas, considerando o grande sofrimento que passaram”, afirmou a petição, em nota.
Shantal também confirmou a solicitação em entrevista à Vogue Brasil. “Quando a história veio a público, soubemos que o CREMESP e o hospital em que ele exerce a profissão investigariam sua conduta. Com isso, ficou subentendido que as vítimas seriam ouvidas pelos órgãos e, consequentemente, o CRM do médico seria suspenso. Porém, ao percebermos que nada estava sendo feito, decidimos entrar com o pedido, de modo que outras pessoas não sofram com qualquer tipo de violência, seja por abuso ou assédio ou por todas as queixas que estão sendo postas em relação a ele”, disse o comunicado de defesa.
“Com a inclusão da mídia no caso, logo no início, tomamos todas as medidas cabíveis junto a parte policial e, na mesma ocasião, foi informado que o CREMESP abriu de ofício de procedimento administrativo disciplinar em face de Renato Kalil. Passados dois meses, não houve qualquer resolução. Logo, Shantal pediu a habilitação nos autos, como parte legítima, e solicitamos a suspensão preventiva do profissional, baseada em lei e nas normativas do Conselho, e de modo a proteger a população de modo geral”, concluiu.
* Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente.
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