Publicado em 19/07/2018, às 08h52 - Atualizado em 03/08/2018, às 13h38 por Redação Pais&Filhos
Em meio ao reaparecimento de doenças erradicadas como sarampo, poliomielite e tétano, é preciso ficar ainda mais atento à caderneta de vacinaçãodo seu filho. Casos recentes de meningite bacteriana, ou meningocócica, em bebês e crianças, causaram um alerta sobre a importância da vacina.
Considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, a doença é uma inflamação nas membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal. A bacteriana é de fácil contaminação, rápida evolução e, geralmente, atinge crianças e jovens adultos, mas pode contaminar pessoas de todas as idades.
A boa notícia é que a empresa francesa Sanofi Pasteur trouxe ao Brasil a vacina quadrivalente totalmente líquida contra meningite meningocócica. Prevenível contra quatro tipos da doença – A, C, W e Y – ela é indicada para pessoas de nove meses a 55 anos e estará disponível em clínicas particulares de vacinação, hospitais, laboratórios e farmácias.
Outra alternativa é a vacina Menveo, da companhia farmacêutica GSK, que foi lançada em abril de 2011, também para a prevenção da meningite meningocócica dos grupos A, C, W e Y. A vacina da GSK é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, bem como para adolescentes e adultos.
Vacinar é a melhor solução, sempre
As vacinas estimulam a produção de anticorpos específicos contra determinadas doenças, ensinando nosso organismo a se defender. No caso da meningite, a vacinação na infância com todas as doses necessárias, assim como em outras faixas etárias, são necessárias para maior proteção. Além da prevenção contra o meningococo C, que já existe no calendário público, essa vacina protege ainda contra outros três grupos, o A,W e Y, por isso chama de quadrivalente. Outras formas como bons hábitos de higiene e evitar aglomerações podem ajudar a evitar a infecção.
Mas o que faz a meningite bacteriana ser tão perigosa? Em alguns casos, ela mata em menos de 24 horas, pois os sintomas são típicos de outras doenças comuns como intoxicação alimentar e gripe. As pessoas que sobrevivem podem carregar sequelas como perda da audição, danos cerebrais e renais, amputações, problemas do sistema nervoso ou cicatrizes profundas.
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica: são mais de dois mil casos por ano desde 2010 e 243 óbitos somente em 2016, de acordo com dados epidemiológicos de abril de 2017 do Ministério da Saúde. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno, então é preciso ficar ainda mais atento e vacinar a família toda.
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