Mãe com doença grave no intestino é internada duas vezes após diagnóstico errado de covid

Em abril de 2019, Amy Murphy começou a sentir dores fortes no estômago, percebeu que havia sangue em sua urina, hematomas no rosto e que estava perdendo muito cabelo. Mãe de uma criança, ela decidiu “não incomodar os médicos” com isso porque eram sintomas que chegavam e iam embora com uma certa frequência.

Sem saber, Amy estava lidando com uma doença séria que a atacou “de dentro para fora”. Foi apenas em 2020 que ela tentou descobrir com o que ela estava lidando – e, para sua surpresa, foi diagnosticada erroneamente duas vezes com coronavírus. Na Páscoa de 2019, quando ela teve a primeira crise da doença, Amy decidiu não ir ao médico porque as dores e o sangramento desapareceram poucos dias depois.

“Em poucos meses, eu tive mais uma crise”, ela contou ao portal Liverpool Echo. “Mais uma vez, não fui ao médico e não contei a ninguém o que estava acontecendo”, desabafou. Amy explicou que não tem problemas em ver como a saúde está, mas não gosta de incomodar os profissionais do hospital. “Como os sintomas apareciam e sumiam, achei que fosse cansaço”.

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Na véspera do Natal, o estado de Amy piorou e ela foi levada ao médico. Lá, foi diagnosticada com Síndrome do Intestino Irritável e mandada de volta para casa. Poucos dias depois, os sintomas pioram muito e ela já não conseguia mais andar. Após quatro semanas internada, ela recebeu um novo diagnóstico, dessa vez de Colite Ulcerativa. “Meu próprio corpo estava causando a inflamação e me atacando”.

Algum tempo depois, Amy voltou para casa. Os sintomas voltaram piores, junto com dificuldade para respirar. Em abril de 2020, ela foi ao hospital para falar sobre a falta de fôlego e imediatamente foi diagnosticada com coronavírus. “Fiquei 5 dias internada achando que estava com Covid-19”. Seguindo com o medicamento para covid e colite, Amy foi internada duas vezes – mas o que estava acontecendo de fato com a saúde dela era que o corpo estava reagindo a um remédio, provocando a falta de ar. Isso só foi descoberto durante a terceira internação dela, após dois diagnósticos e tratamentos errados de coronavírus.

“Era uma pneumonite”, contou. Agora, Amy já está melhor e os sintomas diminuíram muito com os sintomas. Ela aconselha que ninguém deixe a saúde para depois, principalmente quando há sangue em lugares que não deveriam ter.

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