Família

Mãe cria doceria após demissão do trabalho: “Decidi que seria minha própria patroa”

Luciana quer ser o exemplo para a filha de 5 anos - reprodução/Arquivo Pessoal
reprodução/Arquivo Pessoal

Publicado em 06/05/2019, às 08h46 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


Luciana quer ser o exemplo para a filha de 5 anos (Foto: reprodução/Arquivo Pessoal)

Empreender exige esforço, dedicação e disciplina, e Luciana Colombo seguiu esses passos para criar a Lucilanda Doces. Hoje, com 42 anos, ela se sente orgulhosa pelo que conquistou e por conseguir ser exemplo para a filha de 5 anos, Polyana:

“Minha história como empreendedora começou quando minha filha nasceu e fui demitida do meu emprego ao voltar da licença maternidade. Ela estava com 8 meses e eu com 36 anos, infeliz na profissão de farmacêutica.

Decidi que a partir dali, seria minha própria patroa. Desde pequena gostava de fazer doces e achei que seria por aí o caminho. Fiz um curso de brigadeiros gourmet e assim que saí da aula, divulguei em uma rede social e pedi aos amigos que compartilhassem a publicação.

Uma desconhecida entrou em contato pedindo 100 brigadeiros, mas de 8 sabores diferentes. Com medo, mas determinada, fiz as 8 receitas, separei os dela e com o restante que eram muitos, montei marmitinhas com 6 unidades e pedi para que minha cunhada e meu marido levassem ao trabalho e tentassem vender pra mim.

O sucesso foi tanto que eles venderam tudo no mesmo dia. Dali por diante, toda semana eu fazia alguns sabores e oferecia pela rede social e eles levavam no trabalho.

Eu precisava de um nome para a pequena empresa existir de fato e como anos antes fazia guirlandas de natal e meu pai tinha batizado de Lucilanda, assumi o nome e fui em frente. Fiz mais um curso e segui trabalhando para mim. Quando minha filha estava com um ano e oito meses, me separei e diante da situação, peguei minhas coisas e as dela e fomos morar de aluguel, sem pensar em desistir dos doces.

A vida recomeçava mais uma vez ali e agora, mais do que nunca, eu precisava vencer a cada dia para pagar nossas despesas, ter uma vida digna e crescer como doceira. Passei a fazer mais cursos, tudo que pudesse agregar ao meu trabalho. Abri uma MEI e passei a lidar com a empresa como uma pessoa além de mim.

Em agosto, fará 4 anos dessa nova fase e, em setembro, será 5 anos de Lucilanda como nosso ganha pão. Minha filha, Polyana, sabe do meu trabalho e na medida do possível pela idade que tem, compreende que a mamãe trabalha muito para a gente ter tudo que precisa.

Na época de Páscoa, eu a vi menos, trabalhei mais e nossa casa ficou cheia de chocolate, que ela não mexeu nem pegou, porque o Coelhinho pode não querer mais que a mamãe trabalhe pra ele.

Eu sou farmacêutica de formação, sou grata por ter estudado e me formado, serei sempre farmacêutica, porque eu aprendi e nunca deixarei de ser, mas exercer mesmo, não mais.

Não tenho tudo que gostaria ainda, olho para frente com um olhar de quero mais a cada dia, quero continuar fazendo doces com amor e com dedicação, quero crescer e acontecer, e quero ser exemplo para minha filha.

A Polyana diz que a coisa que a mamãe mais gosta de fazer é trabalhar, porque é tudo que ela me vê fazendo. E trabalhar com o que nos faz feliz é o maior e melhor presente que podemos nos dar. Como diz o slogan da minha empresa, vou seguir distribuindo amor em forma de doces.”

Se assim como Luciana, você também criou um negócio próprio após se tornar mãe, participe do Projeto Nascer de Novo. Em parceria com a Brascol, estamos valorizando o empreendedorismo materno e sua história poderá aparecer nas nossas matérias.

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