Família

Mãe dá à luz menina com Síndrome de Down 10 anos após o segundo filho: “Nunca desisti”

Mãe dá à luz menina com Síndrome de Down 10 anos após o segundo filho - Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

Publicado em 15/04/2021, às 08h28 - Atualizado às 08h45 por Hanna Rahal, filha de Lydiana


Aline Stern Marcovici, de 40 anos, é mãe de Gabriel e Guilherme, de 13 e 14 anos, e Carolina, de nove meses. A fotógrafa deu à luz caçula, que tem Síndrome de Down, em meio à pandemia, após muitas tentativas de Fertilização In Vitro (FIV). Em entrevista exclusiva à Pais & Filhos, Aline contou como tem sido sua trajetória.

“Sempre quis ter quatro filhos! Me diziam: quando o primeiro nascer, essa vontade passa!!”, contou a mãe. Entretanto, com o passar dos anos a vontade de Aline em aumentar a família só cresceu: “Depois do meu segundo filho, tentamos naturalmente por anos, fizemos tratamentos, mas só engravidei 10 anos depois!”.

“Tentamos engravidar durante alguns anos, fiz inseminação e outros métodos, mas o médico indicou a FIV como o mais efetivo. Foram anos cheios de ansiedade. Sempre presa ao horário das injeções e ciclos hormonais. Muitos furos na barriga, exames, expectativas e frustrações”, diz.

Contudo, Aline disse que nunca desistiu. “Eu saia de um resultado negativo, respirava fundo e pensava: da próxima vez vai dar certo! Mas era bem difícil. Eu estava esperando a menstruação descer para recomeçar, quando o atraso ficou muito grande e fiz o teste de gravidez e deu positivo. Foi uma grande surpresa!”, lembrou.

“Quando contamos aos nossos filhos sobre a gravidez, foi lindo. Fizemos um vídeo com a reação deles e foi assim que contei para todos os outros familiares. Quando contei que era menina, meu filho mais velho gritava de alegria! Até que perguntei: ‘Mas por que você queria tanto que fosse menina?’ E ele respondeu: ‘Porque eu sabia que você queria muito uma menina!’. E hoje, é só ela fazer um ‘uéé’ que ele se materializa ao lado dela, preocupado com o que aconteceu!”.

Mãe dá à luz menina com Síndrome de Down 10 anos após o segundo filho (Foto: Arquivo pessoal)

A mãe, que é fotógrafa, contou que trabalhou normalmente durante as duas primeiras gestações – e na última, não foi diferente porque a bebê estava bem e saudável. Contudo, um dia após o nascimento de Caroline, Aline descobriu que a filha tinha Síndrome de Down.

“Estava no quarto com meu marido, super feliz fazendo fotos e a médica veio dar a notícia. Foi muito difícil! Tomei um calmante, só chorava e dormia. Os meninos vieram conhecer a irmã algumas horas depois da notícia e eu precisava me mostrar minimamente bem”.

Aline revelou que explicou tudo para os filhos desde o início. “Gabriel que estava louco para ter uma irmã, nunca pareceu se importar. O Gui pesquisou na internet e se mostrou preocupado com a irmã… Eu disse que estamos fazendo todo o possível para que ela se desenvolva bem e que não adiantava se preocupar com o futuro, para a gente curtir ela hoje, fofa e gostosa do jeito que é”.

Aline conta que apesar dos desafios, a rotina segue muito bem e que ter a menina é a realização de um sonho. “Ela ainda é pequena e fora da agenda lotada (Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional) segue como uma bebê tipicamente normal… Sei que teremos muito para enfrentar, mas não gosto de pensar muito nisso. Agora, curtimos muito a nossa bebê, realizo diariamente meu sonho de ser mãe de menina e agradeço por termos saúde em uma época tão difícil”.

A mãe ainda  disse que está muito feliz e satisfeita por reviver a maternidade 10 anos após o último filho, com a vida e momento tão diferentes. “Está sendo uma delícia recomeçar!! Eu estava morrendo de saudades de ter um bebê em casa! Amo tudo nos bebês!! O sorriso, o cheirinho, a inocência, a admiração que nos olham, a alegria com qualquer coisinha! Os meninos já estão grandes, na difícil fase da adolescência e eu me sentia carente de filhos! Então me sinto totalmente realizada”.

Aline, que alimenta um blog sobre maternidadedesde que os filhos nasceram, trabalha registrando em fotografias momentos especiais em família, depois do relato, conclui: “Família é absolutamente tudo para mim! Dá para perceber, né?!”.


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