Mãe de bebê que morreu durante cruzeiro defende o avô: “Ele está acabado”
Chloe Wiegand estava no colo do avô, Salvatore Anello, quando escorregou do 11º andar do navio
Os pais da bebê que caiu do 11º andar de um cruzeiro abriram o jogo e falaram pela primeira vez sobre o acontecimento. A menina Chloe Wiegand, de 18 meses, estava no colo do avô Salvatore Anello quando apoiou a neta em uma janela de vidro, porém ela não se encontrava fechada e então, a menina caiu e não resistiu a queda.
Nesta última segunda-feira (22), os pais Kimberly e Alan deram a primeira entrevista ao canal norte-americano Today e afirmaram que a culpa não foi do avô pelo o que aconteceu. “O Salvatore jamais colocaria nossos filhos em perigo. Ele está acabado, você mal consegue olhar para ele sem chorar. Chloe era a melhor amiga dele”, afirmou a mãe.
A mãe acredita que a culpa foi da empresa, que poderia ter melhorado o local em questões de segurança. “Nós obviamente culpamos a empresa do cruzeiro, eles poderiam ter feito um monte de coisas para deixar o local mais seguro. Quem deixa apenas uma janela de vidro aberta em meio a uma parede de janelas de vidro fechadas? E sem nenhum tipo de proteção justamente na área das crianças? A resposta deles foi: precisávamos de ventilação”, explicou Kimberly.
E por último, a mãe comentou sobre o momento que a filha havia falecido. “Quando me falaram que a Chloe tinha morrido, eu não sabia que ela tinha caído da janela. Eu só vi o Sam parado em frente a várias janelas de vidro e gritando. Eu só conseguia dizer: ‘me leve para a minha filha. Onde está minha filha?’. Perder um filho desse jeito é incompreensível. É terrível. Eu não quero que nenhuma outra mãe passe pelo que eu passei”, contou.
O acidente
Menina de 18 meses caiu do 11° andar de um cruzeiro que estava com a família em Porto Rico. Segundo o advogado da família o acidente aconteceu porque uma janela estava aberta sem sinalização de perigo na área de recreação infantil. A tragédia aconteceu no domigo, 07 de julho, quando Chloe Wiegand escorregou dos braços do avô e caiu da janela do cruzeiro chamado Freedom of the Seas.
Michael Winkleman, representante legal da família da criança, deu detalhes da tragédia e desmentiu a versão apresentada pelo porta-voz portuário, José Carmona. O porto-riquenho alega que a família estaria reunida no salão de jantar e o avô supostamente teria sentado a menina na beira da janela.
Em um comunicado, o advogado responsável pelo caso disse: “O avô não derrubou a criança, ela caiu por causa de um vidro aberto que deveria estar fechado de forma segura”. “Chloe queria bater na janela como ela sempre fazia. O avô acreditou que havia vidro ali, como existia em todas as outras janelas, mas não havia, e ela se foi em um instante”, esclareceu Michael. A polícia de Porto Rico não comentou sobre o comunicado.
A Royal Caribbean Cruise, responsável pelo navio, liberou um comunicado em que chamava a morte de Chloe de “incidente trágico” e informou que está prestando apoio aos familiares. A empresa não respondeu a um pedido da agência Associated Press para fazer comentários sobre as declarações do advogado Winkleman.
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