Família

Mãe de criança com deficiência auditiva aprende Libras para auxiliar na inclusão do filho

Mãe aprende libras para auxiliar no processo de inclusão do filho - Reprodução / R7 / Arquivo Pessoal
Reprodução / R7 / Arquivo Pessoal

Publicado em 01/10/2021, às 12h49 por Bruna Britto, filha de Angela e Everaldo


Tatiane Barros (37), se esforçou para aprender a falar em Libras (Língua Brasileira de Sinais), para ajudar na inclusão do filho, João Pedro Ferreira (11), com deficiência auditiva. A criança foi diagnosticada, quando bebê, com surdez bilateral (dos dois ouvidos). Desde então, a mãe sentiu a necessidade de aprender a língua.

“Ser mãe já uma enorme mudança, mas quando soube da surdez do meu filho eu não me apavorei, a minha única preocupação naquele momento era onde buscar orientações e instruções seguras para seguir nesse novo caminho com meu filho”, afirmou Tatiane ao portal de notícias R7. A mãe relembrou das dificuldades de inclusão que João enfrentou na escola.

Tatiane se dedicou integralmente ao filho, João, para criá-lo e ajudá-lo de acordo com as necessidades. Especialmente para aprender a se comunicar com ele. De acordo com a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), 31 mil crianças entre 2 a 9 anos possuíam deficiência auditiva no Brasil, em 2019.

“No início até encontrei uma escola sem acessibilidade, mas os professores até se afirmaram que tentariam o acolhimento”, contou a mãe sobre as dificuldades que acriança tinha em se incluir no ambiente escolar. Ela também relatou que não havia interação do filho com as demais crianças, portanto decidiu mudá-lo de escola. “Meu filho mudou nessa época, ele participava ativamente das atividades porque ele se sentia acolhido e parte daquele grupo”, continuou.

A professora e especialista em práticas pedagógicas do ensino em Libras, Doani Emanuela Bertan. Em dezembro do ano passado, Doani foi uma das finalistas do Global Teacher Prize, prêmio que valoriza as práticas inovadoras da pedagogia. “Nós sabemos de todos os benefícios que o ensino bilingue pode trazer a uma pessoa”, explica. “Quando falamos do ensino de Libras, você adquire também a bi-culturalidade, exercitando a empatia e o respeito”, declarou a professora.

“Precisamos de representatividade. O atual cenário nos mostra pessoas que não são surdas decidindo por legislações que possam atender o público surdo, pessoas que não tem deficiência, decidindo por quem possui”, concluiu.


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