Publicado em 24/09/2020, às 07h37 - Atualizado às 07h42 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
No dia 2 de junho, Miguel caiu do 9º andarde um prédio de luxo no bairro São José, área central do Recife. Ele estava sob os cuidados de Sari, quando entrou em um elevador do prédio sozinho, enquanto a mãe dele, a empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, 33 anos, levava o cachorro da família dos patrões para passear. O menino acompanhava a mãe no trabalho, pois a creche em que ele ficava está com as atividades suspensas devido à pandemia do novo coronavírus.
Após três meses e meio da morte do menino, a mãeaguarda pela primeira audiência com a ex-patroa, confiante de que ela seja condenada pela Justiça, apesar da influência política que ela tem no Estado, já que o marido Sérgio Hacker (PSB), é prefeito de Tamandaré.
Dentro desses meses, Mirtesrecebeu muito apoio após a repercussão do caso e durante entrevista para o Jornal Folha, falou sobre a força do movimento negro e entendeu a gravidade de ter contraído Covid-19 e continuar trabalhando na época.
Durante entrevista a mãe de Miguel conta que a vida virou de cabeça para baixo desde o dia que o filho morreu e que logo após isso, ganhou muito apoio de famosos e familiares. “Minha vida virou de cabeça para baixo desde o primeiro dia, quando meu filho morreu. Tomou uma proporção que eu não esperava. Essa questão de campanha que teve dos artistas, com mais de 150 pessoas públicas, dizendo que vestiram a camiseta, a criação do Instituto Menino Miguel, aqui em Recife, na universidade Federal Rural em Pernambuco, a cantora Adriana Calcanhotto que lançou a canção “2 de junho”, sobre o que aconteceu com o meu filho. Isso me deixou surpresa, tudo isso que está acontecendo”, disse.
Ao ser questionada se isso fortaleceu ela, Mirtes disse que sim e que ganhou apoio em todo Brasil. A mãe do menino ainda falou sobre o caso que ficou conhecido como “Caso Miguel” e disse que já deveria ter sido solucionado. “A gente não sabe quando vai terminar, mas espero que seja o mais rápido possível, porque não há necessidade do caso se prolongar. Já temos provas suficientes contra ela [Sarí Corte Real] é a culpada do que aconteceu com meu filho. Era para o caso ser solucionado desde o primeiro dia, quando o delegado já tinha imagens provando o abandono dele por Sarí no elevador. Mas tudo isso não foi resolvido por questão de influência. Se fosse ao contrário eu já estaria presa, e minha mãe levando uma vida degradante, tendo que ir ao presídio me visitar”, desabafou.
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