Mãe desabafa após ouvir de seis médicos que deveria abortar gêmeas com síndrome de Down
Rachael Prescott, de 39 anos, e o marido, Cody, de 32, se recusaram a interromper a gestação e deram as boas-vindas a Charlotte e Annette
Resumo da Notícia
- Rachael Prescott e Cody foram informados no meio da gestação que as filhas sofriam com uma doença cardíaca e provavelmente eram portadores da síndrome
- Durante os últimos cinco meses da gravidez os pais ouviram seis vezes dos médicos que a melhor opção era o aborto
- Mesmo assim, seguiram em frente deram as boas-vindas a Charlotte e Annette
Rachael Prescott, de 39 anos, e o marido, Cody, de 32, foram informados no meio da gestação que as filhas gêmeas, sofriam com uma doença cardíaca e provavelmente eram portadores da síndrome de Down. Durante os últimos cinco meses da gravidez os pais ouviram seis vezes dos médicos que a melhor opção era o aborto – mesmo assim, seguiram em frente deram as boas-vindas a Charlotte e Annette.
A chance de ter gêmeas idênticas com a síndrome é de 1 em 1 milhão., o que coloca o caso em um patamar de raridade. Em entrevista ao Daily Mail, os americanos contam que o maior receio da equipe do hospital era sobre a possibilidade o Down, enquanto eles apenas queriam que as bebês sobrevivessem a cirurgia no coração.
“Na minha primeira consulta de pré-natal, por volta das oito semanas, seis especialistas se revezaram para revisar os exames e apresentar os mesmos resultados. Assistimos a conversas de médicos perplexos sobre se nossas meninas poderiam ter síndrome de Down, quando elas, sem dúvida, tinham problemas cardíacos graves. As informações sobre como lidar com a situação cardíaca foram ofuscadas pela pressão por testes genéticos e possíveis meios de aborto. Queria explicar o quanto estava longe de desejar interromper a gravidez, mas naquele momento só consegui ficar em silêncio”, conta Rachael.
O casal também é pai de Easton, de 6 anos, e Hudson, de 4, e explicam que se recusaram a fazer o teste que confirmaria o diagnóstico de síndrome de Down até o nascimento das bebês. Foi só no momento do parto que os dois tiveram a certeza da condição das gêmeas. Charllote precisou passar por uma cirurgia no coração seis meses depois de nascer, enquanto Annette veio ao mundo totalmente saudável.
Rachael agora cuida de uma página no Instagram – @DoublingDownMom – que encoraja os pais e médicos a abraçarem os filhos com down do jeito que elas são. O casal mostra o dia a dia com a família por meio das publicações e explica que as meninas são como qualquer outra criança. “O amor louco que temos por nossas meninas supera qualquer tensão emocional que venha das suas necessidades médicas. Sem dúvida, escolheria minhas filhas como eles são”, finaliza a mãe.
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