Publicado em 27/06/2019, às 12h58 por Redação Pais&Filhos
Quando Beronica Ruiz foi buscar seu filho, de 12 anos, ela descobriu que a escola em Passiac, New Jersey nos Estados Unidos, não a informava sobre os insultos xenofóbicos que o filho sofria. No entanto, no dia 19 de junho, os pais do menino participaram de uma reunião de professores, que tranquilizou um pouco o casal. O vice-diretor disse que entraria em contato com os pais dos alunosque intimidavam o menino mexicano, disse o advogado Daniel Santiago.
Mas não adiantou em nada. Quando Ruiz estava voltando para casa, naquela mesma tarde, com o filho e a filha de um ano, o menino percebeu que eles estavam sendo seguidos. Três garotos ficaram atrás da família e o filho de Ruiz os reconheceu. Momentos depois, um garoto de 13 anos a atacou. Santiago disse que o menino socou o rosto do filho de Beronica. Quando a mãe de 35 anos tentou intervir, o adolescentebateu nela e a jogou no chão, fazendo com que ela perdesse a consciência, disse o advogado.
“Este foi um crime de ódio brutal, e foi cometido por um menino de apenas 13 anos”, disse Santiago. “Eu não sei que circunstâncias poderiam dar origem para um garototer tanto ódio em seu coraçãoa ponto de cometer esse ataque brutal e deixar uma mulher para morrer na frente de seus filhos sem qualquer remorso ou peso na consciência”, completou.
Beronica Ruiz ficou hospitalizada por dois dias após o espancamento, que a deixou com fraturas faciais e uma concussão, disse o advogado da famíliamexicana. Na terça-feira, o escritório do promotor público de Passaic anunciou que o meninode 13 anos, que fugiu do local, havia sido preso e acusado. Ele enfrenta acusação de agressão agravada e simples agressão, e foi liberado pelos pais enquanto aguardava uma aparição no tribunal de família, de acordo com o comunicado de imprensa.
O ataque foi condenado pelo prefeito da cidade de Passaic, Hector C. Lora, que disse em uma declaração ao The Post que ele estava “indignado“. “Eu me encontrei com esta família, falei com a polícia e com a diretoria da escola. Nós vamos fazer todo o possível para que esta família receba justiça. Os detalhes da investigação eu não posso revelar, mas uma coisa é clara: o que aconteceu com esta mãe é inaceitável e nós, como cidade e comunidade, precisamos fazer melhor pelas famílias e pelas crianças e nós vamos fazer”, afirmou o prefeito em entrevista coletiva.
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