Mãe faz dieta restritiva para conseguir amamentar filho extremamente alérgico: “É bom sentir que somos capazes”
Atualmente, ele já está na fase de introdução alimentar, mas é preciso restringir proteína do leite, trigo e carne vermelha
Resumo da Notícia
- Em mês de conscientização do aleitamento materno, uma mãe contou como amamentou o filho com leite exclusivo após o bebê manifestar diversas alergias;
- Karen Rebelato Bressan, de 30 anos, precisou seguir uma dieta super restritiva para manter a alimentação do filho;
- Saiba o que fazer se o mesmo acontecer com você.
Em mês de conscientização do aleitamento materno, uma mãe contou como amamentou o filho com leite exclusivo após o bebê manifestar diversas alergias. Karen Rebelato Bressan, de 30 anos, precisou seguir uma dieta super restritiva para manter a alimentação do filho.
Antônio estava próximo dos três meses e tinha cólicas toda vez que mamava e vomitava bastante. Esses sintomas preocuparam Karen. “Então, uma vez ele apresentou sangue nas fezes e decidimos entrar na dieta restritiva para proteína do leite”, explica a mãe.
De acordo com a enfermeira, o diagnóstico foi feito por meio da dieta e de um Teste de Provocação Oral. “Segui com a amamentação, porque sabia que era o melhor para ele e que com o leite materno a tolerância seria mais rápida. Depois restringimos também soja, ovo, trigo e carne vermelha. Atualmente, ele já está na fase de introdução alimentar, mas estamos restritos à proteína do leite, trigo e carne vermelha”, conta Karen.
A mãe explicou que apesar de assustador, receber o diagnóstico foi importante para que ela pudesse pensar na melhor estratégia para alimentar o filho. “Em nenhum momento pensei em desmama-lo, seja pela alergia ou pelo fato de a dieta ser difícil. Não tenho dúvidas de que o leite materno é o mais precioso e completo alimentar”, avalia.
De acordo com Clery Bernardi Gallacci, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, não existem mulheres propensas à doença e sim populações com suspeitas de diagnósticos de intolerâncias alimentares, sejam das mães e, ou dos recém-nascidos. Mas a médica garante que apesar das dificuldades, não há motivo de preocupação. Isso porque, o diagnóstico correto pode proporcionar uma boa evolução nutricional ao bebê e sua mãe.
“A hora da amamentação é um momento único que tive a oportunidade de ter com minha primeira filha, Maria Luiza e estou podendo repetir com o Antônio. É gostoso e aconchegante para nós dois. Além de ser mais em conta que qualquer fórmula”, conclui Karen. Apesar de saber o que era melhor para o filho, a enfermeira disse que o apoio do marido foi fundamental nesse processo: “Foi sempre ele que me incentivou a continuar dando o peito, mesmo quando a dieta restritiva parecia me enlouquecer”.
Karen conta que nas duas experiências teve fissuras nos mamilos e uma certa dificuldade com a pega. Mas ainda assim, fez questão de aproveitar as delícias da amamentação. “A parte mais gostosa da maternidade é ser capaz de alimentar, aconchegar, acalentar seu filho com o seu corpo. É muito bom sentir que somos capazes disso e olhar aquele bebezinho pequenino dormir satisfeito depois de uma mamada”.
Qual a importância do aleitamento materno?
Clery ainda reforça, que em casos assim, priorizar o aleitamento materno é fundamental, tendo em vista que o leite materno proporciona ao bebê mais imunidade com relação às infecções respiratórias e gastrointestinais, e a longo prazo oferece proteção ao desenvolvimento de obesidade e diabetes. “Quanto ao desenvolvimento, vários estudos científicos mostram um melhor desempenho cognitivo e de quociente de inteligência (QI) nos bebês que recebem aleitamento materno exclusivo”, conta. Saiba mais sobre amamentação aqui.
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