Publicado em 19/05/2022, às 18h56 por Redação Pais&Filhos
Twainna Anderson está processando o aplicativo Tiktok, após perder a filha de 10 anos, Nyla Anderson. A garota foi realizar o “blackout challenge ou choking game” (desafio do apagão em português).
Esse desafio faz com que os participantes dele prenda a respiração pela maior quantidade de tempo, até ocorrer um desmaio. Esse “challenge” já provocou a morte de várias crianças ao redor do mundo. Twainna decidiu então, processar o aplicativo para que esse “jogo” não se popularize.
A mãe de Nyla e os advogados dela falaram que foi dada a entrada no processo na quinta-feira, 12 de maio, na Filadélfia, segundo a 6ABC, uma rede de televisão da cidade nos Estados Unidos. Nyla morava com a família no condado de Delaware.
“Chegou a hora desses desafios perigosos tenham um fim para que outras famílias não tenham que sofrer a mesma devastação que a nossa família sente todos os dias” falou Twainna para emissora televisiva. O advogado da mulher diz que eles querem entender como o algoritmo da plataforma permite que esse tipo de conteúdo chegue para as crianças. Ele também falou que esse desafio não é específico do aplicativo, e que já existia antes mesmo da criação do Tiktok.
Uma pesquisa divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA mostra dados dos anos de 1995 a 2007, onde ocorreram 82 mortes por estrangulamentos análogos. No entanto, nas redes sociais o desafio surgiu entre 2000 e 2015, onde foram apontadas mais de 1.400 mortes de crianças e adolescentes por asfixia ou estrangulamento acidental, mas sem ligação direta com o “jogo do apagão”.
Foi criado então no país uma associação de “games que jovens não devem jogar”, onde é promovido a conscientização e perigos de determinados jogos que incentivam a asfixia.
No caso do processo de Twainna, o objetivo é ter uma indenização do aplicativo por conta da morte de Nyla. Não há informações sobre o valor que está sendo pedido para a plataforma.
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