Publicado em 04/07/2020, às 06h30 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
A mãe Gabriela Gavioli contou à revista Az Minao que está passando com os filhos durante o isolamento social em um relato que você provavelmente irá se identificar. Ela contou que está seguindo o isolamento social com os filhos e que, nas primeiras semanas, tudo ocorreu bem: as criançasentenderam que não poderiam sair e ficaram bem dentro de casa. Com o passar dos dias, no entanto, os filhos, que estavam acostumados a uma rotina cheia de tarefas e atividades, começaram a ficar impaciente. “meus filhos, de quatro e cinco anos, que tinham uma rotina pré-estabelecida de aulas e atividades, tiveram isso tirado bruscamente deles, sem que tenham muita compreensão do que está acontecendo”, relatou.
Foi então que Gabriela começou a receber ligações do vizinho. “Logo meu vizinhocomeçou a interfonar, dizendo que fazia home office e que as crianças estavam atrapalhando. Nós pedimos desculpas, mesmo sabendo que eles nunca fizeram um barulho surreal. É barulho normal de criança, que corre, que se frustra, que se joga no chão.”, compartilhou.
Para evitar estresse, ela relatou que decidiu mudar a rotinadas crianças. “‘Eles acordam às sete e meia, assistem TV até as nove, sentamos e tomamos café e depois começamos as brincadeirasque vão até a hora do almoço. Os meninos brincam bastante sozinhos nesse período enquanto cozinho. Depois tem o horário do filme, que foi criado por causa das reclamações, seguido de mais duas ou três horas de brincadeira. Aí eu começo a organizar a janta, tem o banho e os pulos na camapor dez minutos, porque eles estavam ficando muito ansiosos, escovam os dentes, lemos um livro e dormem às 20h.”, explicou. Vale ressaltar que Gabriela e o marido estão fazendo home office e lutando para conseguir conciliar o tempo livre.
Mesmo com toda as mudanças, o vizinho continuou ligando para reclamar dos meninos. “Com essas ligações eu comecei a ficar muito mais ansiosae estressada com eles. Já chorei dois dias sem parar, tive dor no estômago”. relatou. “A última vez foi bem pesado. Ele disse: “a gente está tentando ser compreensivo, mas está bem complicado, tem gritos. E respondi: “sim, tem gritos. Porque desde que você ligou, eu tenho ficado extremamente mais ansiosa e nervosa a ponto de ter medo de essas crianças fazerem barulhode andar pela casa e você reclamar'”.
Gabriela contou que percebeu o estresse por parte dos filhos também, que tem ficado mais frustados, entediadose brigado mais um com o outro. Para tentar fazer com que o vizinho, que não tem filhos, compreendesse a situação pela qual estava passando, ela disse que explicou detalhadamente a rotinaque está tendo com os filhos. “Ficamos de combinar horários para que eles possam fazer barulhos”.
A conversa, no entanto, nunca aconteceu e, no dia seguinte, Gabriela recebeu uma notificação do condomínio e, dias depois, uma multa. “O mais bizarro é que na advertência está escrito que é por barulho de cachorro, mas os meus dois cachorros não latem”, relatou.
“A multa me quebrou no meio. A pressão de entreter essas crianças, tentar manter sanidade mental delas boa, de explicar o que está acontecendo, tentar fazer com que o direito delas de brincar funcione, que elas tenham momentos positivos e felizes no meio da pandemia, já é muito grande. E tenho de pensar como vou fazer isso e agilizar comida, cuidar da roupa, varrer a casa. É muito difícil”, contou.
A mãe, então, resolveu ligar para o síndico explicando a situação e dizendo que a famíliafaz barulho sim, mas nada além do comum para uma casa com duas crianças. A resposta, no entanto, não foi a que ela esperava. “O síndico disse que era pra resolvermos particularmente e agora me mandou uma multa. Ainda tentei conversar e ele insiste que é barulho de cachorro, sendo que todas as ligações foram por causa das crianças. Pedi uma reunião de condomínio, mas não aceitam. Querem só penalizar, sem que a gente tenha chance de resposta”, desabafou.
“A acústica do prédio é realmente ruim, mas acho que falta empatiada pessoa entender que a gente está passando por esse momento difícil para todos.”, relatou. “A pressão para as crianças não poderem ser crianças nessa época tão caótica é desumana”, finalizou.
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