Mães recebem cartas psicografadas pelos filhos e mensagens são emocionantes
Os textos são publicados na página de Facebook “Nossos Filhos Estão Vivos”
Uma página que reune várias cartas escritas por filhos chamada “Nossos Filhos Estão Vivos” emocionou os internautas com textos emocionantes que ajudam as mães a conseguirem superar a perda de uma forma mais fácil. Elas são psicografadas por um médium de Cuiabá e publicadas no Facebook. “Estou aqui, querida mãezinha, para te dizer que não morri e retorno para seus braços por meio desta carta”, começa um dos vários depoimentos.
“Prometa a mim que as suas lágrimas serão apenas de saudades. Reviva, a vida continua”, escreve.”O acidente foi um pretexto para que eu retornasse”, diz. A página não ajuda apenas as mães que recebem as cartas, mas outros pais que passam pela mesma situação. Nos comentários, muitos pedem para também ter a experiência de ler a carta de seus filhos. De acordo com o site UNIVERSA, o objetivo da fundadora, Nara Nardez, é conectar e consolar famílias que perderam filhos e entes queridos.
As idades dos filhos variam muito, tem desde crianças até adultos e reunem histórias das mais diferentes e emocionante. Nos textos, eles tentam tranquilizar os familiares e contam como está sendo a experiência de viver em outro plano.
“Tenho aprendido a criar plantas com o meu pensamento, e tenho aprendido a falar com elas, e entender que tudo tem vida e na realidade, por estarmos em um ambiente diferente de vida e energia, vemos que elas parecem artificiais, mas o fato é que os recém desencarnados precisam dessas imagens, de plantas, de nuvens, de céu como conhecemos, rios, gramas..”, conta Lucas, filho de Églya, que faleceu aos 5 anos. “Meu amor, quanta saudade! Te amo por toda eternidade!”, comentou a mãe, que recebeu apoio de outros seguidores da página.
No espiritismo, a psicografia é uma das principais formas de contato com aqueles que estão no mundo espiritual e ela sempre é feita por meio da escrita à mão por uma pessoa especializada, que já estuda há muito tempo a religião, chamada “educação mediúnica”, pois são os únicos que conseguem receber, compreender e transcrever mensagens de quem já não está mais viva. “A mediunidade nos foi dada como um instrumento de auxílio, de consolo e de ajuda”, explica Vera Cristina M. O. Millano, diretora da Federação Espírita do Estado de São Paulo, em entrevista à UNIVERSA.
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