Família

Marcos Pasquim fala sobre relacionamento com a filha: “Não consigo viver sem ela”

Marcos Pasquim é pai de Alicia, de 14 anos (Foto: Reprodução / Instagram
Marcos Pasquim é pai de Alicia, de 14 anos (Foto: Reprodução / Instagram

Publicado em 19/04/2019, às 18h27 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


Marcos Pasquim é pai de Alicia, de 14 anos (Foto: Reprodução / Instagram @pasquim)

Colecionador de personagens marcantes em novelas e filmes, o ator é pai de Alicia, de 14 anos, do seu casamento com Fabiana Kherlakian. Apesar de ativo nas redes sociais, pouco entrega da sua vida pessoal – mas pra gente ele confessou: a filha é sua verdadeira professora de tecnologias e internet.

Em um papo superlegal com a Pais&Filhos, Marcos falou sobre as delícias e desafios da paternidade e sobre sua relação com Alicia, que agora mora com ele.

Pais&Filhos: Você sempre quis ser pai?
MARCOS PASQUIM: Sim, eu sempre quis ser pai, mas procurei durante 34 anos uma mulher para que fosse mãe dos meus filhos. E aí quando a gente decidiu, a Alicia chegou. Nós planejamos.

P&F: E como sua vida mudou depois da chegada dela?
MP: Parece meio clichê, mas é real e eu costumo sempre falar isso. A minha vida mudou porque eu parei de pensar só em mim, eu conheci o significado real do amor. Até você ser pai, ter filhos, a gente ama – e eu tenho um amor muito grande pela minha mãe, tinha um amor na época muito grande pela minha esposa – mas quando o filho nasce é um amor à primeira vista tão intenso, tão grande que você vê o significado da vida. É para isso que a gente está aqui: para viver, reproduzir. É um amor inacreditável, que transcende tudo.

P&F: Qual a sensação de ver sua filha, que veio de você, crescendo e se transformando?
MP: Poxa, é incrível! Você vê como o ser humano é inteligente, você conseguir passar, ensinar as coisas e ver seu filho aprendendo e tomando noção do que é o mundo. É muito legal essa sensação de você ver a descoberta deles, explorando as coisas, o toque, o cheiro, o gosto… É lindo acompanhar isso.

P&F: E você viveu toda essa descoberta com a Alicia?
MP: Sim, tive esse privilégio durante dois anos, que foi quando eu me separei da mãe dela. Mas mesmo assim sempre procurei estar presente o máximo possível na vida dela e hoje a Alicia mora comigo.

P&F: Que legal! Como foi essa decisão dela ir morar com você?
MP: Ela mora comigo há um ano. Foi uma decisão mais por conta da escola, para ficar mais perto. A mãe dela ia mudar de casa e ela não queria mudar de colégio.

P&F: E como é a rotina de vocês?
MP: Ela vai para a escola de manhã, e quando chega a gente almoça juntos se eu não estou trabalhando. Somos bem próximos, apesar da fase de celular e tudo mais, a gente conversa bastante, saímos, vamos ao cinema.

“Quando um filho nasce, é um amor à primeira vista intenso” (Foto: Reprodução / Instagram @pasquim)

P&F: E vocês têm alguma coisa só de vocês, que fazem juntos?
MP: Sim! A gente adora ver anime, assistimos demais. Ela que me apresentou o desenho japonês inclusive, mas quando eu era criança gostava muito de desenho animado. Hoje em dia, como ela tem recursos, tem a internet, consequentemente ela tem acesso a mais opções. Os meus eram os que passavam na televisão mesmo, a Alicia conhece muito mais do que eu, como esses gêneros coreanos, japoneses, enfim. É isso que a gente gosta, ver filmes, animes… Na verdade, tudo que der para a gente fazer junto a gente faz! E é maravilhoso ter a oportunidade de estar mais perto dela do que antes.

P&F: Que bacana! E tem alguma coisa na Alicia que você percebe que é herança sua?
MP: Nossa, tanta coisa! Acho que ela é honesta, obediente, inteligente… Não dá para falar, você vai perguntar para um pai o que a filha puxou dele? Ele não vai ver defeito! (risos). Mas o que eu enxergo nela de mim acho que é mais o jeito. Por exemplo, se eu acho que algo está errado, eu bato o pé – e ela é muito assim também. Ela ouve, mas só entende mais tarde. Acho que dá para traduzir como compreensível.

P&F: Será que ela vai seguir os seus caminhos e se tornar atriz também?
MP: Ela fazia aulas de teatro até ano passado e parou, mas pretende voltar. Eu não sei, mas ela vai seguir o que ela quiser. Ela fez 4 anos de teatro e gosta muito. Agora, se ela vai seguir para a vida, eu não sei. Eu vou apoiá-la no que ela quiser fazer.

P&F: E como é ver a Alicia no palco?
MP: Nossa, é emocionante (risos). É muito legal mesmo. É aquele tipo de coisa que eu sei que se aprende com o tempo, já que é minha profissão também. E a cada peça que ela fazia, a cada apresentação, eu via que ela se desenvolvia um pouco mais. É emocionante ver sua própria filha no palco, sentindo aquilo tudo o que você sente – porque você sabe o que ela está sentindo naquele momento. É muito legal!

P&F: Deve ser um sentimento inexplicável mesmo! E você consegue lembrar da sua vida antes dela?
MP: Nossa, não! Eu não consigo mais viver sem ela. Hoje em dia eu faço tudo para o bem-estar dela – e talvez isso não seja o ideal, né? Quando a gente é jovem, passamos por alguns perrengues e aí crescemos e queremos evitar que os nossos filhos passem por situações parecidas ou iguais também. No meu ponto de vista, seguindo os meus valores, eu procuro deixar ela passar por algumas coisas parecidas, prefiro que ela passe por esses problemas para dar mais valor e ver como é a vida.

P&F: E o que mais você procura ensinar pra ela?
MP: Olha, uma coisa que acho muito importante é comer à mesa – na casa da mãe dela era outra rotina, aqui ela tem mais regras. Eu procuro mostrar e passar valores que aprendi com meus pais e que levo para vida. Então a educação dela é essa, como a que eu tive quando era criança. Tem que comer à mesa e tem horário certo, por exemplo. Na verdade, eu acredito muito que as pessoas já vêm prontas e o papel dos pais é apenas dar uma direcionada no que eles acham certo ou errado. Depois, quem vai verificar isso é a própria criança quando ela estiver adulta. Eu procuro fazer isso, passar alguns valores e princípios até ela partir para a fase adulta.

“Não consigo mais viver sem ela”, confessou Marcos (Foto: Reprodução / Instagram @pasquim)

P&F: E tem algum momento em que os papéis se invertem e é ela quem te ensina?
MP: Ah, tem sim… Principalmente com essas coisas de internet, de tecnologia. Na minha infância eu não tinha isso e acho que esse é um fato que até acaba gerando uma certa dificuldade na educação da criança hoje em dia. A gente não sabe até que ponto essa tecnologia vai ser benéfica para ela.

P&F: E pela idade da Alicia, ela nasceu quando a era digital já estava bombando…
MP: Já estava bombando, exatamente. Na minha época não tinha celular, eu fazia perguntas para o professor, para os meus pais… Hoje em dia eles têm internet, o Google, as redes sociais, sabe?

P&F: E na sua casa vocês têm regras de tempo de uso do celular, da internet?
MP: Olha, eu procuro impor algumas regras de uso, mas é bem difícil. Eu converso bastante com ela sobre o assunto e o uso seguro dessas tecnologias.

P&F: Ela está começando a virar pré-adolescente… Como está sendo essa fase pra você?
MP: É difícil, complicado. Mas eu procuro entendê-la. O que mais eu posso fazer, né? Eu compreendo! (risos). Sei que é uma fase difícil do ser humano, fase de descobertas, com os hormônios a mil… Enfim, tudo está a mil ali! (risos).

P&F: E como é ser pai de menina?
MP: Eu acho que é mais tranquilo, sabia? Eu tenho um sobrinho, filho do meu irmão, e nossa senhora, ele tem um gás, uma energia… É muito ativo, não para! A Alicia não, ela é mais tranquilinha, na dela.

P&F: Você tem vontade de ter mais filhos?
MP: Ah, eu tenho! Se eu encontrar a mãe correta, eu quero sim. Por enquanto eu não penso nisso, mas acho que sim.

“Desejo que ela tenha uma vida excelente, repleta de alegrias”, disse Marcos sobre a filha (Foto: Reprodução / Instagram @pasquim)

P&F: O que você mais deseja para o futuro da Alicia?
MP: Eu desejo que desde já ela tenha uma vida excelente, repleta de alegriase que ela viva um vida saudável, plena. E claro, ela vai poder contar sempre comigo enquanto eu estiver aqui, por perto.

P&F: Para você, família é tudo?
MARCOS PASQUIM: Família é a base de tudo para a gente, é o meu porto seguro. Foi deles que vieram os meus valores e é para eles que eu os repasso. Na minha casa, por exemplo, faço questão de deixar tudo confortável para eles, para quando eles vêm pra cá. A casa onde eu moro é para a minha família.

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