Publicado em 24/03/2021, às 05h36 - Atualizado às 05h47 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Três médicas pediatras que atenderam o Henry Borel Medeiros, de 4 anos, na emergência do Hospital Barra D’Or, na madrugada do dia 08, foram ouvidas pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca). Ao todo 12 testemunhas já prestaram depoimentos para ajudar na apuração do caso.
Durante o depoimento que durou 14 horas, as profissionais da saúde garantiram que o menino chegou já sem vida na unidade de saúde e com as lesões externas no corpo, como descritas nos dois laudos do exame de necropsia, que apontam que sofreu hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente.
De acordo com informações do O GLOBO, os peritos afirmam que as lesões apresentadas no laudo, como equimoses, hematomas, edemas e contusões, não são compatíveis com um acidente doméstico, como a mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida afirmou em depoimento à polícia.
De acordo com a versão da mãe apresentada, ela diz assistir televisão com o namorado, Jairo Souza Santos Júnior, no apartamento em que moravam com o filho dela. Então, por volta de 3h30, foi até o quarto em que o menino dormia e o encontrou com mãos e pés gelados e olhos revirados.
Ao ser questionada sobre o que ela acha que aconteceu com Henry na madrugada do dia 08, Monique diz acreditar que ele possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama, se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão.
A Polícia Civil encontrou algumas diferenças nos relatos dados sobre o caso Henry Borel. As contradições foram observadas nos relatos da mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Doutor Jairinho.
Para a equipe médica que tentou socorrer o menino, a mãe dele disse que havia acordado após ouvir um barulho no quarto. Ao chegar no local, ela contou ter visto o menino caído no chão. Nesta primeira versão, que consta no Boletim de Atendimento Médico (BAM), eles encontraram o garoto gelado, pálido e sem poder de resposta. O padrasto chegou a pensar que o menino estava em parada cardiorrespiratória e a família foi para o Hospital Barra Dor, na Zona Oeste do Rio
A equipe médica relatou ter observado pequenos hematomas nos membros superiores, abdômen e escoriação no nariz. Durante o depoimento que durou 12 horas dado à polícia na última quinta-feira, 18 de março, o casal relatou os fatos de forma muito parecida, mas com alguns pontos diferentes, como apontado pelo G1.
O primeiro ponto de divergência foi em relação ao barulho citado pelo casal na noite em que tudo aconteceu. Durante o relato feito à polícia, nem a mãe nem o padrasto mencionaram terem ouvido um barulho vindo do quarto da criança. Monique afirmou que acordou por volta das 3h30 com o barulho da TV ligada e foi ver o filho — quando o encontrou desacordado.
Já o Doutor Jairinho contou no depoimento que ele e a mulher estavam assistindo a uma série no quarto de hóspedes para não incomodar o sono do enteado. Os dois, então, pegaram no sono. O vereador disse que estava em um sono pesado, à base de remédios, quando Monique acordou, foi até o quarto do casal e encontrou Henry já caído, com os “olhos revirados e mãos e pés gelados”.
Além dos médicos, o pai de Henry, Leniel Borel, disse ter ouvido deles a versão que teriam ouvido um barulho no quarto. A mesma versão que o casal contou aos médicos. “Cheguei no hospital e vi o médico em cima do coração do menino perguntando para mãe o que tinha acontecido. Falaram que o menino estava, houve um barulho, foi ver lá o que estava acontecendo e quando chegou lá o menino estava revirando o olho com dificuldade de respirar”, contou ele, como apontado pelo G1.
Ainda no depoimento, quando questionada sobre o que poderia ter acontecido com o filho, Monique disse acreditar que ele possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama, se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão. Os peritos que estão investigando o caso, no entanto, acham essa versão da mãe pouco provável, devido a gravidade das lesões reveladas no laudo da necropsia.
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