Publicado em 24/04/2020, às 09h49 - Atualizado em 25/04/2020, às 07h57 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Nesta última quarta-feira, 22 de abril, foi um dia importante na vida do médico Pedro (nome fictício), na clínica da família de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Começou com uma paciente grave, com saturação de oxigênio no sangue em 93%, que ele conseguiu levar para ser internada na unidade de pronto atendimento ao lado.
Logo depois chegou outro saturando em 87% (o aceitável é acima de 95%), que ele também conseguiu transferir ao outro prédio, mas ficou em uma poltrona de acompanhante porque não havia leito. Ao chegar a terceira, uma idosa de 85 anos quase em coma, a resposta foi direta: “Não temos como recebê-la”. O jeito foi improvisar um equipamento de oxigênio e esperar uma vaga aparecer no sistema de regulação, o que aconteceu cerca de 5 horas depois, quando a clínica já havia fechada.
Nesse meio tempo, um tiroteio completou o cenário de caos. Uma outra paciente com sintomas de Covid-19 tentou se jogar da maca, mas Pedro, a enfermeira e a técnica de enfermagem conseguiram agarrá-la e sentaram com ela no colo até tudo passar. A história que parece até cinematográfica, nas palavras de Pedro, se passou na clínica onde trabalha.
Sem vagas disponíveis para pacientes com a doença na rede pública, a cidade sente falta dos hospitais de campanha, que ainda não foram abertos. Unidades menores, como clínicas da família, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CERs (Coordenações de Emergência Regionais), estão lotadas, sem conseguir transferir pacientes. Devido a isso, os pacientes da capital estão sendo enviados para o Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, a mais de 1h30 de distância.
A Secretaria Estadual de Saúde diz que as transferências são parte do protocolo para não sobrecarregar as equipes. “Os pacientes de Covid-19necessitam de preparo específico pela gravidade dos quadros. Isso faz com que a secretaria encaminhe o paciente de forma alternada para as diferentes unidades espalhadas pelo território”, diz a pasta em nota.
Segundo a Folha, cerca de 60 a 70 pacientes esperavam por leitos de UTI na capital nesta quarta-feira, 22 de abril. Para enfermaria, eram 300 à espera. São pessoas que estão só estabilizadas, em condições inadequadas, muitas vezes sem isolamento e acesso a exames ou respiradores, e atendidas por profissionais que reutilizam máscaras e macacões.
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