Publicado em 13/02/2022, às 08h48 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Um vídeo que circulou as redes sociais neste final de semana mostra cenas do momento em que uma menina brasileira de 11 anos foi agredida por uma outra aluna em uma escola pública de Portugal. O caso aconteceu Ruy D’Andrade, na cidade de Entroncamento, no distrito de Santarém, no dia 4 de fevereiro, mas só repercutiu neste final de semana nas redes sociais e mídias brasileiras.
A brasileira, identificada como Maria, levou socos na cabeça e chutes pelo corpo. Segundo informações da coluna de Portugal Giro do jornal O Globo, a menina e a mãe, Silverlene Melo, viviam em São Gonçalo, Rio de Janeiro, e se mudaram para Portugal, em 2018, na esperança de terem mais segurança e uma educação melhor.
A mãe contou também que a filha já havia sido perseguida por outras crianças desde quando entrou na escola. Ela disse que a menina já ouviu outras crianças a chamando de feia e algumas, ainda, falaram para ela “voltar para sua terra”. Cansada desse tipo de tratamento, depois da agressão, a mãe decidiu fazer uma notícia-crime em uma delegacia local.
“Maria tinha um livro de uma série popular, ‘Death note’. E as crianças disseram que, por isso, Maria teria o poder de matar todo mundo. A partir daí, minha filha começou a falar com ela mesma que queria morrer e a turma passou a rejeitá-la”, relatou ela, ao jornal. A mãe também contou que esses episódios de violência não são tão incomuns na escola e que, depois do que aconteceu com a filha dela, a menina começou a ficar com medo de ir às aulas.
Percebendo o comportamento incomum da filha, Silverlene decidiu levá-la para algumas consultas com a psicóloga brasileira Cíntia Oliveira, que a diagnosticou com tendência à depressão.
“Estou bem, graças a Deus. Senti muitos olhares e (fiquei) um pouco mal. As alunas me culparam por minha mãe tentar me proteger e falaram que não deveria ter feito denúncia. Os professores me apoiaram, se preocuparam bastante, mas as alunas continuavam implicando um pouco”, contou a mãe, sobre a repercussão da denúncia.
A escola enviou uma nota à agência de notícias Lusa e disse que abriu uma investigação interna para apurar os fatos. Eles também falaram que a “equipe técnica de psicologia para acompanhamento e apoio à aluna agredida e respectivos encarregados de educação”. A mãe da garota, no entanto, disse que perguntou à filha se alguma psicóloga havia conversado com ela na escola e a menina disse que não.
Depois dos ocorridos, a mãe pediu a transferência de Maria para outra escola e cogitou, ainda, mudar para outra cidade de Portugal.
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