Publicado em 03/05/2022, às 08h40 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Uma menina de 3 anos não resistiu e acabou falecendo após receber uma picada de escorpião no quintal da casa onde mora, em Paranaíba, cidade a 408 km de Campo Grande. De acordo com informações do jornal local, a picada aconteceu na quinta-feira, 28 de abril.
A menina estava brincando no quintal da casa, quando entrou reclamando de dores no pé. Tempos depois, ela teve febre e foi medicada pelos pais. Ao perceber que a febre não passava, no entanto, os pais decidiram levá-la até a Santa Casa da cidade, onde descobriram que se tratava de uma picada de escorpião.
“Ela deu entrada às 19h. Tomou oito doses do soro antiescorpiônico, passou a noite aqui, depois precisou ser intubada, mas não resistiu e faleceu às 7h de sexta-feira (29)”, informou a assistente social do hospital, Sueli Messias, ao jornal Campo Grande News.
Os casos de picada por escorpião têm crescido muito na capital mato-grossense. Segundo dados do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), de janeiro a abril deste ano, a capital já registrou 50% do número de casos de todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 900 casos.
Você sabe como proceder se alguém da sua família (ou você mesmo) for picado por um escorpião? Veja as orientações da integrante da Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Vivian Ailt Cardoso:
1- Lave o local da picada com água e sabão, depois faça uma compressa com água morna, em seguida, procure imediatamente o centro de saúde mais próximo de sua residência;
2- Se possível, capture o animal para posterior identificação;
3- Não impeça a circulação sanguínea, corte ou perfure ao redor da lesão;
4- Não coloque folhas ou pó de café no local do ferimento.
Quando a pessoa picada chega ao centro de saúde, recebe apenas um medicamento para aliviar sua dor, pois o organismo consegue se livrar da toxina do escorpião naturalmente, segundo Giuseppe. A picada só leva à morte se a pessoa tiver uma reação grave, causada por uma predisposição do corpo, como um problema no pulmão, por exemplo. Além disso, de acordo com o biólogo, idosos e crianças são considerados o maior grupo de risco.
Por isso, cada caso é analisado no serviço de saúde. Se a pessoa tiver reação, recebe um soro antiescorpiônico, que neutraliza as toxinas do veneno circulante no corpo.
Esse soro está disponível na rede pública de saúde. Em São Paulo, caso não exista no centro de saúde mais próximo, a pessoa picada é encaminhada ao Hospital Vital Brazil, localizado dentro do Instituto Butantan, na Avenida Vital Brasil, zona oeste de São Paulo.
Segundo Giuseppe, a espécie mais perigosa nas grandes cidades é o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e que a melhor maneira de evitar a visita desses aracnídeos é manter os lugares limpos e livres de entulhos. No quintal de casa, evite o acúmulo de telhas ou de tijolos, por exemplo. “Se perto da casa tiver algum terreno baldio, peça para que a prefeitura providencie a limpeza do local”, orienta o biólogo.
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