Família

Mieloma múltiplo: saiba mais sobre o câncer que tirou a vida da jornalista Cristiana Lôbo

Morre jornalista Cristiana Lôbo após perder a luta contra um mieloma múltiplo - Reprodução/ G1
Reprodução/ G1

Publicado em 12/11/2021, às 15h32 - Atualizado às 15h37 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


Na última quinta-feira, 11 de novembro, faleceu a jornalista Cristiana Lôbo. Aos 64 anos, a colunista do G1 e comentarista política da GloboNews deixou o marido, dois filhos e dois netos por causa de complicações de um câncer chamado mieloma múltiplo, uma doença considerada rara, mas que é o câncer hematológico mais frequente.

Mariana Oliveira, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo, explica que o mieloma múltiplo é um tumor maligno mais comum em pessoas acima de 60 anos de idade. Dentre os sintomas iniciais da doença, é possível listar:

  • fraqueza e dor óssea
  • cansaço

Mas, por esses também serem sinais que costumam aparecer quando a idade avança, muitas pessoas confundem com o envelhecimento e não associam à doença. “O diagnóstico, por conta disso, acaba sendo feito após complicações mais severas, como fraturas nos ossos, surgimento de infecções, anemia e perda da função renal”, explica a especialista.

Morre jornalista Cristiana Lôbo
Morre jornalista Cristiana Lôbo após perder a luta contra um mieloma múltiplo (Foto: Reprodução/ G1)

Diagnóstico e tratamento do mieloma múltiplo

O diagnóstico do mieloma múltiplo é feito a partir de exames como o de sangue (hemograma e eletroforese de proteína sérica), tomografia, radiografia e ressonância magnética. A biópsia da medula óssea pode ser solicitada pelo médico dependendo do quadro clínico do paciente.

Quanto ao tratamento, “a quimioterapia é o mais comum, mas há ainda alternativas com o uso de terapia alvo, como medicamentos inibidores que atacam as células doentes diretamente, e ainda a terapia celular, que consiste em usar as próprias células de defesa do paciente, modificadas em laboratório, para reconhecerem o ‘inimigo’ e se tornarem capazes de combater esses alvos específicos”, conta a dra. Mariana.

Para pacientes que são resistentes à quimioterapia e têm menos de 65 anos, é possível realizar o transplante autólogo de células-tronco periféricas. Para isso, é feita uma quimioterapia pré-transplante. A dra. Mariana reforça que, ao longo do tratamento, é preciso prestar atenção à qualidade de vida do paciente e manter sempre hábitos que ajudem o fortalecimento dos ossos para reduzir a dor, a hipercalcemia e a incidência de fraturas.


Leia também

Tadeu Schmidt - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Tadeu Schmidt expõe reação ao descobrir que a filha é queer: 'É decepcionante o que tenho a dizer'

Jogador do Corinthians - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Causa da morte de jovem após encontro com jogador do Corinthians vem à tona 2 meses depois

Virginia Fonseca - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Virginia se pronuncia sobre atitude polêmica com babá da filha: "Não foi porque não quis"

Ricardo está sendo procurado - (Foto: Reprodução/PCDF)

Família

Professor estupra criança por 4 anos e foge ao ser descoberto pela mãe do menino

Andreas Richthofen vive isolado - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Vizinhos do irmão de Suzane Von Richthofen contam triste rotina do rapaz: "Precisa de ajuda"

Molejo - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Molejo pede orações após revelar estado de Anderson Leonardo: "Para Deus nada é impossível"

(Foto: reprodução/Instagram)

Família

Lore Improta mostra evolução da barriga e avisa: "Tem mais neném chegando"

Rafa Justus - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Rafa Justus mostra em vídeo resultado da rinoplastia feita aos 14 anos