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Morgana Secco relembra complicações do parto “longo e dolorido” de Alice

Morgana Secco fala sobre o parto de Alice - Reprodução Insragram @morganasecco
Reprodução Insragram @morganasecco

Publicado em 26/10/2021, às 15h11 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


Morgana Secco sempre usa as redes sociais para interagir com seus seguidores e mostrar detalhes da rotina ao lado da filha, Alice. Nesta terça-feira, 26 de outubro, a fotógrafa respondeu perguntas das pessoas que a acompanham no Instagram e falou um pouco sobre seu parto. “Como foi o parto da Alice?”, questionou um seguidor. Por meio dos stories, Morgana respondeu: “Foi bem ruim”. Logo em seguida, ela relembrou o “longo e dolorido relato” compartilhado nas redes sociais com fotos e textos lembrando como foi a experiência dela.

“Quando eu engravidei sabia muito pouco sobre parto. Ouvia falar que parto normal era melhor por causa da recuperação, mas como minha mãe tinha tido 3 cesárias eu também não via isso como algo de outro mundo. Conforme a gravidez foi avançando eu comecei aos poucos a pesquisar sobre o assunto. Me enfiei nele de cabeça. Conclui que queria, se possível, ter um parto natural com a menor quantidade de intervenções e sem anestesia. Ainda durante a gravidez fui “diagnosticada” com diabetes gestacional. Entre aspas porque, para mim, o diagnóstico foi equivocado e errado. Minha curva glicêmica ficou no limite e passaram a me tratar como diabética”.

No dia do parto, Morgana contou que as contrações estavam muito fortes: “Fui para o hospital de cadeira de rodas. A dor estava tão intensa que eu demoraria um século para conseguir caminhar de uma ala a outra. Chegando lá logo veio o anestesista falar comigo, disse que epidural logo seria feita. Eu não via a hora disso acontecer, a dor estava mesmo muito impossível. Depois de mais ‪1h30‬ de sofrimento chega outro anestesista. Era horário de troca de turno, por isso demorou tanto. Já era em torno de 20h quando tomei a anestesia e a parte fácil da história finalmente chegou. Eu conseguia sentir os músculos e sabia onde teria que fazer força, mas não sentia mais as dores, um alívio!”.

“Anestesia e ocitocina na veia, fiquei na cama esperando as contrações ritmarem o suficiente e minha dilatação aumentar. Passei a noite sentada na cama esperando o corpo reagir. Dormi por 1h, no máximo 2h. Também não podia comer. Depois de 8 horas do processo, minha dilatação estava em 7cm. Fui para mais uma rodada de 4h de ocitocina, mas a dilatação continuava em 7cm. Nessa hora o médico falou que teríamos 2 opções: ir para a cesárea ou ficar mais 2h na ocitocina (o máximo que daria ainda para esperar). Mas ele disse que se fosse cesárea não começaria em menos de 2h, porque não era de emergência, e que ele recomendava continuarmos mais essas 2h na indução. Se não desse, iríamos para a cesárea”.

“Mais 2h, dilatação checada, 7cm de novo. Teria que ir para a cesárea. Nesta hora me deu até um certo alívio. Eu já não sentia meus músculos por estar tanto tempo com anestesia, a cesárea resolveria tudo rapidamente e eu nunca tive nada contra. Passados uns minutos, chegou outra médica perguntando se poderia conferir a dilatação. Eu disse que tudo bem. Só que ela não só conferiu a dilatação, mas começou a fazer algum tipo de manobra para girar a cabeça do bebê com a mão. Eu fiquei incomodada porque ela não me disse que faria isso e nem pediu autorização e aquilo estava sendo uma manobra bem invasiva. Mas ela concluiu dizendo que era só um ajuste de posição”.

Morgana Secco fala sobre o parto de Alice
Morgana Secco fala sobre o parto de Alice (Foto: Reprodução Insragram @morganasecco)

“Começamos então a fase expulsiva. Eu fazia força conforme as midwifes me orientavam. Tudo diferente de como eu imaginava que seria adequado e ideal de um parto natural, que é deixar o corpo e a mulher fazerem força como e quando sentissem que deveriam. Mas eu não sentia nada e, depois de tantas horas de epidural, não conseguia distinguir em quais músculos faria a força. Então elas me guiaram e tentamos por 2h. A cada tentativa que eu não sabia se tinha algum sucesso, elas me diziam um “well done”, mas nada evoluía. Algumas vezes em que elas me disseram que estava ótimo eu notei elas se olhando e comentando que não estava indo. Algumas vezes elas falavam algo do tipo “vamos lá, senão vamos ter que chamar os médicos”. Após 2 horas e sem ninguém ter me falado nada, os médicos apareceram. Eu obviamente estava cansada mas não reclamei do cansaço, não estava esgotada. Meus batimentos estavam bons, os da Alice também, e as contrações, que eram monitoradas, já não estavam tão frequentes”.

“Eram vários médicos, não sei se eram estudantes, mas havia pelo menos 4 pessoas, além das 2 midwifes que estavam comigo. A médica que estava coordenando ainda mediu minha dilatação mais uma vez e falou que iriam usar ventosa para posicionar a cabeça do bebê, se precisasse fariam episiotomia e usariam fórceps. Nesta mesma hora eu disse que não queria que me cortassem. Eles disseram que não sabiam se iria precisar, que primeiro tentariam a ventosa. A midwife que me acompanhava ainda me disse que eu não precisaria aceitar se não quisesse. Eles ressaltaram que era uma questão de posição, que girar a cabeça do bebê faria ele sair. Então eles começaram a tentar usar a ventosa. Tentaram por 3 vezes e nada. A médica pegou a tesoura e estava pronta para me cortar. Eu vi só que já não tinha condições de contestar. Mas o Schiller mandou pararem. Disse que a gente não tinha autorizado aquilo. Eu repeti que não queria. E aí a médica disse que precisava fazer o corte para a cabeça do bebê passar. Que se não fizesse o corte eu corria o risco de ter lacerações maiores”.

Depois que Alice nasceu, mais complicações: “Além das lacerações de 3º grau, o médico estimou que eu tinha perdido no mínimo 1,4 litro de sangue (ele achava que tinha sido mais). Meu peso não-grávida era de 48kg, eu nunca nem pude doar sangue, esse volume significava muito para o meu corpo. Mas naquele momento que me levavam para a sala de cirurgia eu não tinha ideia do risco que estava correndo. Eu só estava muito chateada de não ter conseguido ver minha filha direito. Eu só queria estar com ela”.

“Nos primeiros dias eu só tinha vontade de chorar toda vez que lembrava do parto. E qualquer assunto relacionado a minha recuperação me lembrava do parto e me fazia chorar. Não só porque foi difícil, mas porque eu senti que não fui respeitada. Me conduziram a fazer algo que eu não queria que acabou desse jeito. Se eu tivesse feito uma cesárea nada disso teria acontecido. Com o passar dos dias a dor foi diminuindo. Conforme ia me sentindo um pouco melhor, consegui começar a me concentrar na delícia da maternidade. Alice alegrava meus dias, por mais difíceis que estivessem. E o fato dela estar bem me deixava mais tranquila”.


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