Publicado em 22/02/2022, às 06h24 - Atualizado às 06h31 por Redação Pais&Filhos
Uma mulher de 48 anos foi diagnosticada com leucemia terminal, mas antes de partir ela gostaria de ver o mar pela última vez. Graças a ajuda de médicos, Izabel Loiola pôde concretizar seu desejo ao lado de amigos e familiares, que viajaram até a capital cearense para se juntar à equipe médica dela, mobilizada para que ela fosse batizada nas águas do Oceano Atlântico.
“Estou transbordando de alegria, que dia maravilhoso, foi perfeito. Estava sol, muito agradável. Parece até que foi um sonho”, descreveu o sentimento após passar uma tarde na praia de Iracema. “E não ficamos o suficiente”, reclamou ela, sobre as duas horas que ficou à beira-mar.
A microempreendedora faz parte de um programa especial do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, que oferece cuidados paliativos e atendimento humanizado aos seus pacientes. A iniciativa é coordenada por Cinara Franco, geriatra e paliativista do Hospital Universitário Walter Cantídio, que há 5 anos oferece tratamento por meio do SUS a quem recebe um diagnóstico de doença grave.
“Com o apoio de uma equipe formada por enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e médicos, tratamos de todo paciente que tem uma doença que ameace a vida”, explicou Cinara. De acordo com a médica, o caso de Izabel é inédito na unidade hospitalar. “No geral, identificamos os desejos do paciente e o realizamos dentro do ambiente hospitalar. Já fizemos um casamento, reencontros, visita de animais e de crianças, uma alimentação especial, enfim, reunimos a equipe para entregar à pessoa internada o que ela deseja. Não podíamos deixar de atender ao desejo de Izabel”, disse ao Diário do Nordeste.
No dia do seu batismo, Izabel contou com a presença dos pais e irmãos, que viajaram de Tauá, no interior cearense, até a capital. A paciente também recebeu a visita de parentes muito distantes, como suas primas que moram em Rio Branco (AC), que viajaram cerca de 4.000 quilômetros apenas para vê-la.
“Reencontrar minha família, ainda mais na praia, foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Sou rodeada de amor, por isso sou uma pessoa iluminada”, agradeceu Izabel. Além do comparecimento em peso da família, ela também convidou o pastor Antônio Pereira, de sua congregação em Tauá.
Dias antes de realizar seu sonho, ela precisou fazer transferências de sangue e plaquetas, de modo a ter forças e aguentar o trajeto na ambulância. “Precisamos fazer isso para garantir que ela não tivesse problemas caso sofresse com algum sangramento no caminho, já que até o movimento da ambulância poderia ser de um risco enorme”, afirmou o médico.
Izabel passou por 3 tipos de procedimentos para combater a leucemia mieloide aguda, considerada grave e agressiva. Infelizmente, o tratamento não gerou o resultado esperado. Por essa razão, ela também não pode ser submetida ao transplante de medula óssea e está sob cuidados paliativos. De toda forma, essa guerreira de Fortaleza reforça a importância da doação de sangue e de plaquetas. “Faça isso, porque além de obter benefícios, o cidadão salva uma vida.”
“Todas as minhas memórias da praia são maravilhosas. O mar sempre me dá paz e harmonia. É como se toda energia negativa fosse lavada pelas ondas, e fora isso é uma criação maravilhosa de Deus. Só deitar e ouvir as ondas em movimento já traz paz”, concluiu.
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