Mulher tenta engravidar há 12 anos após sofrer 3 abortos e perder 3 filhos prematuros
Jade Barton foi diagnosticada com síndrome dos ovários policísticos e com colo de útero insuficiente. Ao longo dos anos, a inglesa já passou por cinco fertilizações in vitro e não pensa em desistir
Resumo da Notícia
- Jade e Andrew Barton estão tentando engravidar há 12 anos
- O casal que mora em Basingstoke, na Inglaterra
- Jade já sofreu 3 abortos e deu à luz a 3 bebês prematuros que não sobreviveram
- A inglesa sofre com ovários policísticos e colo de útero insuficiente
Jade e Andrew Barton vêm atravessando uma longa jornada na tentativa de construir uma família e ter filhos. O casal que mora em Basingstoke, na Inglaterra, está tentando engravidar há 12 anos. Nesse período, Jade já sofreu 3 abortos e deu à luz a 3 bebês prematuros que não sobreviveram. “Eu quero ser mãe mais do que qualquer coisa. Continuaremos tentando até que eu não aguente mais”, disse ela ao The Sun.
Sem conseguir engravidar e com períodos irregulares, em 2010 Jade foi diagnosticada com síndrome dos ovários policísticos (SOP) – uma condição hormonal que dificulta a concepção natural.“O médico disse que ainda podíamos engravidar e, como éramos jovens, deveríamos continuar tentando”, ela disse. Ainda sem ovular no final de 2012, seus médicos a aconselharam a experimentar a fertilização in vitro: foram cinco tentativas ao longo dos anos, entre essas, quatro tiveram sucesso. Mesmo assim, o casal não conseguiu ter um filho.
A inglesa sofreu três abortos espontâneos e perdeu seus gêmeos, George e Amelia, que sobreviveram apenas uma hora depois do parto. No Natal de 2019, Jade também deu à luz a Ridley, que não resistiu depois de quatro dias do nascimento. Ambas as gestações foram breves e os bebês nasceram extremamente prematuros: os gêmeos com 22 semanas e a menina com apenas 17.
“Não consigo nem pensar no quanto gastamos ao longo dos anos, dificilmente me atrevo a somar”, disse Jade. sobre os tratamentos para engravidar. Enquanto isso, exames revelaram que ela tinha um colo do útero insuficiente, o que aumentava as chances de um aborto e do nascimento prematuro dos bebês.“Às vezes, só desejo que esse sentimento de querer ser mãe e ter uma família vá embora”, desabafa.
Mesmo assim, o sonho persiste. “Eu diria a outras pessoas passando por algo semelhante que é importante falar com as pessoas e obter conselhos, mas que, inevitavelmente, só você saberá quando estiver pronta para desistir. Você sabe o que é certo para você”, aconselhou.
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