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Mutação do coronavírus pode facilitar ação de vacinas contra a doença, diz estudo

Novos estudos estão sendo feitos para ajudar no combate do coronavírus - Getty Images
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Publicado em 28/07/2020, às 10h10 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


A mesma mutação genética que tornou o novo coronavírus mais infeccioso também pode fazer que ele se torne mais vulnerável às vacinas, aponta trabalho de pesquisadores norte-americanos. O grupo liderado pelo cientista Drew Weissman, da Universidade de Pensilvânia, apontou em um estudo que a chave deste processo está na mutação nomeada D614G.

Novos estudos estão sendo feitos para ajudar no combate do coronavírus (Foto: Getty Images)

Segundo o estudo, publicado nesta última sexta-feira, 24 de julho, que a mutação denominada D614G fez aumentar o número de espinhos — os chamados “spikes” — do Sars-Cov-2. Essas estruturas são constituídas pela proteína S e permitem ao vírus se conectar às células das mucosas e iniciar o processo de infecção. Essas vacinasinduziriam a formação de anticorpos neutralizantes que atacam a proteína S. Se há mais espinhos, haverá mais espaço para que os antígenos da vacina atuem na defesa do organismo e combatam o vírus.

Os cientistas ressaltam, no entanto, que essa mutação não será um problema para as ao menos cinco vacinas para o Sars-Cov-2 em estágio final de teste. Isso porque é justamente para combater este espinho que elas estão sendo desenvolvidas. A tese dos pesquisadores foi publicada na plataforma MedRXiv, em um artigo ainda não revisado, segundo o G1.

Entenda como funciona

‘Falso vírus’: Para compreender como uma possível vacina responderia a esta mutação, os cientistas usaram ratos, macacos e humanos. Primeiro aplicaram em alguns dos animais um soro com anticorpos. Depois, colocaram no corpo deles um vírus modificado para conter apenas a ‘proteína S’ do Sars-Cov-2, o que não expôs nem as cobaias nem os voluntários a riscos da Covid-19.

Eles perceberam que, nos indivíduos que receberam o soro, a mutação D614G teve mais dificuldade de acoplar o vírus na célula que seria invadida. Isso indica, segundo o estudo, que a linhagem do novo coronavírus que se tornou dominante deve ser mais suscetível a bloqueio dos anticorposinduzido pelas vacinas atualmente em desenvolvimento.


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