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Nova variante do coronavírus demanda mais tempo de recuperação, de acordo com infectologista

A nova variante do vírus é mais transmissível e demora mais a ser eliminado do corpo humano - Unsplash
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Publicado em 22/03/2021, às 14h20 por Redação Pais&Filhos


Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, disse em entrevista à CNN Brasil neste domingo, 21 de março, que a nova variante do coronavírus demanda mais tempo de recuperação. Segundo ele, o corpo humano leva mais tempo para eliminar a nova cepa, atrasando a cura do paciente.

A nova variante do vírus é mais transmissível e demora mais a ser eliminado do corpo humano  (Foto: Unsplash)

O médico explicou que a mutação é mais transmissível porque o vírus tem a capacidade de ficar mais tempo no organismo e, assim, contaminando por um período mais longo. “Desde a cepa inglesa, e parece que com a brasileira também, o tempo de eliminação do vírus é maior. Ou seja, aquela pessoa que está com o vírus e está doente não transmite apenas um ou dois dias antes de apresentar sintomas e cinco dias depois de confirmar a infecção. Agora, ela começa a transmitir até quatro ou cinco dias antes de ter qualquer sintoma e, depois, continua transmitindo até por sete ou dez dias”, explica Renato durante o programa.

Devido à demora na eliminação do vírus, o organismo fica doente por mais tempo e a contaminação aumenta ainda mais entre a população. O infectologista disse que podem ter pessoas que nem sabem que estão doentes, mas que foram contaminadas por conta da maior circulação do vírus: “O tempo de excreção do vírus aumentou em tempo e, consequentemente, você tem muito mais vírus circulando por aí. Mesmo entre aqueles que não sabem nem que estão doentes”.

Porcentagem de jovens contaminados pela Covid-19 está aumentando (Foto: Getty Images)

Apesar da doença estar afetando todas as idades, os jovens são os que estão se expondo mais ao vírus e isso está levando ao aumento de internações nessa faixa etária. Renato Kfouri declara que antes os adultos jovens compunham cerca de 22% do total de internações de casos graves e que não resistiram, hoje em dia a porcentagem está de 31%. Além da maior transmissibilidade, o infectologista também ressaltou que a taxa de letalidade entre os infectados pela nova variante é maior, estando entre 2,9% e 3%, e que são necessários mais recursos básicos para o atendimento de pacientes com a doença.


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