Família

Os pais devem dar o exemplo aos filhos quando o assunto é alimentação e refeição da família

A alimentação em família faz toda a diferença - Getty Images
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Publicado em 02/02/2021, às 15h05 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


A tradição de sentar com a famíliaà mesa vem sendo perdida ao longo dos anos pela correria do dia a dia e até mesmo pelos horários que não batem. Infelizmente, o resultado tende a ser cada um comendo em seu canto e, geralmente, fazendo as refeições na frente do celular ou televisão.

A alimentação em família faz toda a diferença (Foto: Getty Images)

Segundo um projeto desenvolvido pela Universidade de Harvard¹, nos Estados Unidos, crianças que costumam jantar em família consomem mais nutrientes de frutas e vegetais, além de terem uma menor tendência a desenvolverem obesidade na infância e ainda na fase adulta. Felizmente, se começarmos a mudar estes hábitos, os benefícios da transformação poderão ser levados para uma vida inteira.

Nos primeiros 1000 dias, que acontecem desde a concepção aos dois anos de vida, temos a oportunidade de diminuir a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis com a nutrição. Mas, vale lembrar ainda que a alimentação não é só a entrega desses nutrientes, “sendo principalmente a variedade do que é consumido”, segundo a nutricionista Dra. Carolina Pimentel.

Não é de hoje que se é falado sobre os pais serem os espelhos dos filhos, inclusive na alimentação. Se um adulto não tem hábitos saudáveis, a tendência é a de que as crianças também não os adotem. “O comer é um ato que tem certa formalidade e que deve ser respeitado. A criança, a partir da idade que começa a ficar mais firme, tem que sentar à mesa e comer junto com os pais”, explica o Dr. José Vicente Noronha Spolidoro, pediatra Gastroenterólogo e Nutrólogo, Vice Presidente da LASPGHAN e professor da Escola de Medicina da PUCRS, pai de Matheus, Natasha e Vanessa.

Enquanto a refeição acontece, o uso de tablets, celulares e da própria televisão não é recomendado². Além de interferir no diálogo familiar, pode fazer com que os alimentos sejam comidos rápidos demais e até mesmo optando pela praticidade de refeições mais calóricas e nutritivamente pobres.

Na infância, quando existem dificuldades na alimentação, há o risco de comprometimento cognitivo, baixo rendimento escolar, baixa imunidade, entre outras deficiências. De acordo com uma pesquisa feita pela Danone Nutricia sobre dificuldades alimentares em crianças brasileiras, realizada entre maio e junho de 2020, 37%³ têm comportamento inadequado no momento das refeições.

Mas afinal, o que fazer?

Para encarar o problema de frente, o primeiro passo é identificar o que dificulta as refeiçõese pensar em metas realistas para resolvê-lo. Não adianta querer mudar da água para o vinho da noite para o dia, o importante é que essa transformação seja gradual e, principalmente, consciente.

Como alternativa para fortalecer esse vínculo com a família, tente cozinhar com antecedência, evitando assim a tentação de pedir fastfood, planeje ao menos uma refeição juntos ao dia, e até mesmo opte por fazer as compras de mercado com os filhos, assim as crianças podem opinar também.

É superimportante identificar quais são as dificuldades durante as refeições (Foto: iStock)

Encarar esse desafio pode não ser uma tarefa fácil, mas para garantir uma alimentação saudável, é preciso conhecer os três pilares fundamentais: Quantidade, Qualidade e Variedade(QQV). Para as diferentes fases das crianças, é importante oferecer uma dieta equilibrada e nutritiva, que cubram as necessidades. Para isso, aposte em alimentos frescos e incentive o consumo de frutas, verduras e vegetais, além de garantir que os alimentos se complementem e evitem assim as deficiências nutricionais.

Para saber mais sobre o assunto, o movimento NutriAção foi criado para conversar diretamente com toda a família sobre as dificuldades alimentares da primeira infância. Com conteúdos educativos, explicados de maneira lúdica e interativa, você poderá tirar diversas dúvidas. Para fazer parte, acesse www.milnutri.com.br/nutriação.

Referências:

1. https://www.hsph.harvard.edu/news/multimedia-article/family-meals-healthy-eating/

2. Jenny S. Radesky , Caroline J. Kistin , Barry Zuckerman , Katie Nitzberg , Jamie Gross , Margot Kaplan-Sanoff , Marilyn Augustyn e Michael Silverstein. Pediatrics, março de 2014, peds.2013-3703; DOI: https://doi.org/10.1542/peds.2013-3703

3. Pesquisa feita pela Danone Nutricia sobre dificuldades alimentares em crianças brasileiras, em maio e junho de 2020


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