Paciente com câncer cerebral divulga vaquinha para tratar crianças com a mesma doença
César Goulart tem 28 anos e descobriu um tumor cerebral no cérebro em 2020 – e decidiu ajudar na arrecadação para tratar crianças que não respondem mais a tratamentos convencionais
Resumo da Notícia
- César Goulart tem 28 anos e descobriu em 2020 um tumor cerebral
- Diante da situação, o advogado decidiu ajudar crianças que passam pela mesma situação com um investimento em uma vaquinha online
- O dinheiro arrecadado será destinado ao tratamento de pacientes que não respondem mais aos tratamentos convencionais
- O investimento está direcionado para um tratamento que utilizará o zika-vírus na cura dos pacientes!
César Goulart descobriu, aos 28 anos, um tumor cerebral. O advogado foi diagnosticado com o câncer no ano passado – e decidiu ajudar pessoas que estão na mesma situação. Assim, começou a investir na divulgação de um tratamento sendo desenvolvido pela Universidade de São Paulo que usa o zika vírus na cura de crianças que não reagem mais a tratamentos convencionais. Incrível!
O rapaz relatou ao Jornal NH que desejou ajudar outros pacientes assim que soube da pesquisa que estava sendo desenvolvida. “Acabei me expondo para trazer um pouco de esperança, se não for para mim, pelo menos para as crianças no futuro”, declarou. A vaquinha online que está apoiando procura arrecadar cerca de R$ 600 mil até o fim de junho. O valor recebido será diretamente direcionado para o investimento da pesquisa desenvolvida por cientistas brasileiros.
Segundo César, a pesquisa em si é mais focada em tumores que atingem um maior número de crianças, e é mais fatal. Contudo, os frutos da iniciativa podem ainda ajudar pacientes com quadro mais parecido com o seu no futuro. “É uma esperança”, declarou em entrevista.
Morador de Campo Bom, o advogado conta que já foi capaz de mobilizar a região para a arrecadação. Até o dia 6 de maio deste ano, a vaquinha já estava com um valor de R$ 94.670,88 – número este que César acredita vir diretamente da população do Vale do Sino para a iniciativa.
“Quinta-feira [29 de junho], quando começamos, estava em R$ 69 mil. No dia seguinte, chegou a R$ 78 mil. Quase R$ 10 mil de um dia para o outro. Acredito que muito deve ter relação com a comunidade da região”, comentou. A pesquisa está sendo desenvolvida pelas doutoras Mayana Zatz e Carolini Kaid, do Centro de Pesquisas Sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP).
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