Padre Fábio de Melo fará missa de 7º dia da mãe na mesma data em que comemora 50 anos
O Padre nque já fez muitas homenagens, também fez um desabafo sobre o falecimento da mãe
Resumo da Notícia
- Dona Maria, mãe do Padre Fábio de Melo, foi intubada com Covid-19 na UTI e perdeu a vida após uma semana;
- O filho usou as redes sociais para fazer muitas homenagens à mãe;
- Nesta terça-feira, 30 de março, o Padre informou que fará a missa de sétimo dia da mãe no próximo domingo, quando ele também completa 50 anos.
Dona Maria, mãe do Padre Fábio de Melo, foi intubada com Covid-19 na UTI e perdeu a vida após uma semana. O filho usou as redes sociais para fazer muitas homenagens à mãe. Nesta terça-feira, 30 de março, o Padre informou que fará a missa de sétimo dia da mãe no próximo domingo, quando ele também completa 50 anos.
No Instagram, o sacerdote publicou uma foto da matriarca e fez o convite: “Domingo, dia da ressurreição de Jesus, eu terei três motivos para celebrar com vocês. A Páscoa, o sétimo dia de minha mãe e o meu aniversário. Nossa missa acontecerá como nos velhos tempos. Quero que vocês tragam seus motivos, suas mãos simbólicas, suas saudades doídas”, escreveu na legenda do post.
E completou: “Reparem nas mãos desta mulher. Percebam as manchas, as rugas, os bordados do tempo. São estas mãos que me tornaram possível. Noites e noites de lida, feitos, gestos que retiraram o amor da condição de platônico, tornando-o mistério encarnado. Estas mãos fizeram o mesmo por meus irmãos, familiares e amigos”, se declarou.
“Dona Ana viveu cuidando. Conheço bem a teoria do luto que preciso viver. A dor é proporcional ao amor amado. E ele foi imenso. Mas há em mim um alento. As mãos que me ensinaram a andar também me ensinarão a seguir amparado por elas, mas de outro modo”.
O Padre também aproveitou para agradecer aos fãs e amigos: “Agradeço do fundo do meu coração as inúmeras manifestações de amor e carinho. É humanamente impossível responder a todos”, concluiu. Algumas horas depois, o filho compartilhou um texto de sua autoria para marcar o momento:
“Morte de mãe é quebra de um simbólico primitivo. É a ruptura com a corporeidade que hospedou nossos princípios. Um desalento. Deixar no túmulo um corpo, que também foi meu corpo, fonte que me deu ossos, carne, espírito e sangue. Outro desalento”. O filho continua o depoimento até concluir: “Grito o que muitos já sabem: mãe não é sepultável”.
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