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Pais&Filhos conversou com a banda “Pequeno Cidadão”

Imagem Pais&Filhos conversou com a banda “Pequeno Cidadão”

Publicado em 21/11/2014, às 15h55 por Redação Pais&Filhos


No começo era apenas uma brincadeira entre pais e filhos. Em seis anos, as crianças cresceram e a farra rendeu três CDs, dois discos de vinil, quatro livros e 14 edições de um jornal virtual. Em 2008, o Pequeno Cidadão, formado por Edgard Scandurra (Ira!), Taciana Barros (Gang 90), Antonio Pinto (produtor de trilhas para cinema) e seus respectivos filhos, se reuniu para gravar o álbum junto com o ex-Titãs Arnaldo Antunes.  

Em seu primeiro CD, quando se reuniu para pensar no repertório, o grupo percebeu que já tinha várias composições prontas e que poderia ir direto para o estúdio fazer os arranjos musicais. Então, os integrantes resolveram chamar os filhos e gravar o álbum, que teve sucesso de público e de crítica.

Como surgiu a ideia do Pequeno Cidadão e como foi a escolha das músicas? Quantos filhos participam?

Edgard Scandurra: Partiu da Taciana e do Antonio Pinto a ideia de trazermos nossos filhos para a nossa música. Assim, o que tanto se lamenta na profissão de artista, que é a distância dos filhos, foi resolvida.

Taciana Barros: Nós fomos tendo filhos, criando brincadeiras com eles e, muitas vezes, essas brincadeiras estavam ligadas à música. Pensei, então, por que não fazer disso um trabalho legal? Marcamos uma reunião para definir detalhes e repertório. Chegando lá, vimos que nem precisávamos mais nos reunir, já tínhamos músicas suficientes para mais de um disco. Aí corremos para o estúdio.

Como surgiu a ideia do Pequeno Cidadão e como foi a escolha das músicas? Quantos filhos participam?

Edgard Scandurra: Partiu da Taciana e do Antonio Pinto a ideia de trazermos nossos filhos para a nossa música. Assim, o que tanto se lamenta na profissão de artista, que é a distância dos

filhos, foi resolvida.

Taciana Barros: Nós fomos tendo filhos, criando brincadeiras com eles e, muitas vezes, essas brincadeiras estavam ligadas à música. Pensei, então, por que não fazer disso um trabalho legal? Marcamos uma reunião para definir detalhes e repertório. Chegando lá, vimos que nem precisávamos mais nos reunir, já tínhamos músicas suficientes para mais de um disco. Aí corremos para o estúdio.

Quantos filhos vocês têm?

Es: Eu tenho 4 filhos: Estela, com 10 anos, Joaquim, que tem 14, o Lucas tem 22 e o Daniel está com 26 anos.

Tb: Sou mãe do Daniel Scandurra, de 26 anos, e da Luzia Barros, de 13 anos.

Antonio Pinto: Tenho três filhos e uma enteada: Sebastião, de 1 ano, Joaquim, 8, Manuela, 12, e Anita, 5 anos.

Todos participam do Pequeno Cidadão?

Es: O Daniel toca baixo, canta e compôs uma das canções mais bonitas do grupo, Futizinho da Escola, e tem uma carreira muito bonita dentro das artes. O Lucas adora música brasileira, principalmente o rock, faz ótimos Beat Box. O Joaquim, com 14 anos, pediu para se retirar do grupo, acho que está se sentindo um grande cidadão já! A Estela é um show à parte, canta, dança, improvisa, compõe. E é a caçulinha, né? Todos os irmãos a mimam.

Tb:  O Daniel toca com o Ira! e a Luzia participa muito de todos os projetos do Pequeno Cidadão.

Como vocês fazem para dividir o tempo entre o Pequeno Cidadão e as outras bandas de que fazem parte?

Es: O Ira! voltou com tudo. A sua agenda toma boa parte dos principais dias para se apresentar, ou seja, os fins de semana. O Pequeno Cidadão é uma banda, mas é também uma diversão entre pais e filhos. Não temos intenção de transformar nossos filhos em artistas mirins, a não ser que eles queiram. Isso facilita as minhas aventuras musicais mundo afora.

Tb: Nós procuramos não encher a agenda até para não sobrecarregar as crianças. São, no máximo, dois shows por mês. Com isso as crianças não se cansam e nós podemos nos dedicar a outros projetos.

Como foi a infância de vocês?

Es: Fui um menino muito ligado à música e à guitarra… Via meu irmão, 10 anos mais velho, ensaiando na garagem do meu pai e isso me afetou diretamente. Aprendi a tocar com 5 anos de idade e nunca mais parei. Eu gostava muito de brincar sozinho, mas tinha amigos que moravam na minha rua e eu também brincava muito ali, coisa que hoje em dia pouco acontece.

Que músicas vocês ouviam quando eram crianças?

Es: Ouvia Beatles, Rolling Stones, Bee Gees, Led Zeppelin, Jimi Hendrix e acompanhei a evolução do rock através dos anos.

Luzia: Eu ouço muito One Direction, Adelle e, sempre, Beatles. Hoje toco piano, canto, já componho algumas canções, gosto de observar detalhes das composições, vou seguir por esse caminho.

Estela: Eu gosto de One Direction. Adoro compor. Quando fiz a música Ficar estranho, falei com meu pai (Edgard Scandurra): toca um rap aí, e a música foi saindo, já prontinha. As músicas “aparecem”, não são pensadas, eu não paro o que estou fazendo para compor.

O que mudou na vida depois dos filhos?

Es: Eu deixei de ser o centro do meu mundo e comecei a dedicar minha vida, meu trabalho e minha arte aos meus filhos e à minha família.

Tb: A gente passa a ter que dividir mais o tempo, mas educar e ensinar é sempre muito bom.

Qual foi a maior dificuldade em ser pai?

Es: A dificuldade maior é equilibrar o ‘pai-amigo’ e o pai com autoridade.

Conte uma grande alegria.

Es: Sinto muita alegria quando vejo meus filhos crescendo tão desenvoltos na música, sendo boas pessoas, educadas, simpáticas e alegres.

Tb: Eu crio meus filhos para serem felizes com as escolhas que fizerem. Mas claro que sinto muito orgulho quando vejo o Daniel já tocando com o Ira! e a Luzia também querendo seguir por esse caminho.

Como foi a recepção das crianças e das mães a essa ideia?

Es: Todos adoraram, as crianças participando e as mães acompanhando e opinando. Elas são as fãs número 1.

Quais são os próximos projetos?

Es: Nosso último disco já tem tempo, mas o Pequeno Cidadão é tão prazeroso para nós que sempre pensamos em novos projetos que envolvam todos da banda. Os filhos estão crescendo, tendo uma relação cada vez mais íntima

com a música, sabendo interpretar, compondo muitas vezes, dando ideias e evoluindo.

Tb: Estamos preparando um musical com as canções do Pequeno Cidadão. O roteiro é do Marcelo Rubens Paiva. Não vamos participar diretamente, um elenco vai encenar nossas músicas. E ainda estou apaixonada pelo nosso jornal virtual. Convidamos colunistas e cada um fala sobre um assunto. Já estamos na edição número 14 e pretendemos fazer muito mais. O jornal, semanal e online, trata de temas como música, artes visuais, bichos, poesias, esporte, brincadeiras, comida, literatura, reflexões e amor. Ele pode ser acessado no site issuu.com/pequenocidadao.

Para a Pais&Filhos, família é tudo. E para vocês?

Es: Eu acho que a família é tudo mesmo, mas a família onde há amor, harmonia e alegria e não somente sacrifícios e rotina.

Tb: Claro que família é tudo. Mas qualquer tipo de família: com duas mães, só com um pai, com filhos ou sem, precisamos respeitar qualquer tipo de família onde haja amor.


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