Publicado em 26/08/2021, às 08h19 - Atualizado às 08h20 por Sandra Lacerda, filha de Sandra e José Leonardo
A nadadora Haven Shepherd, de 18 anos de idade está competindo na modalidade de natação. em Tóquio, pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos. A atleta perdeu as duas pernas quando ainda era bebê e teve o corpo amarrado em uma bomba pelos pais no Vietnã.
Haven tinha apenas 1 ano e 2 meses de vida quando isso aconteceu. Os pais dela estavam tendo um relacionamento extraconjugal e acreditavam que se não pudessem ficar juntos, todos deveriam morrer- então planejaram o suicídio em família. Após prenderem a bomba na filha eles a seguraram nos braços. Os dois morreram, Haven sobreviveu mas teve as duas pernas amputadas, como resultado dos ferimentos graves.
Apesar de tudo, a atleta não guarda mágoa deles pelo que aconteceu. Em entrevista ao portal People, ela contou: “É uma vida que nunca vivi; não me lembro dela. Eu só perdi minhas pernas, poderia ter perdido minha vida”.
Seis meses após perder os pais biológicos, Haven foi adotada por Shelly e Rob Shepherd e foi morar em Carthage, Missouri, nos Estados Unidos. “Sou muito grata a eles por terem me salvado. Meus pais me deram o mundo”, falou a atleta.
A jovem cresceu com seis irmãos mais velhos e que sempre praticaram esportes e também a incentivavam. Ela recebeu pernas protéticas de uma ONG e começou a correr. Entre todo o suor e as pernas doloridas, aos 9 anos Haven percebeu que odiava correr e que não era isso que ela queria.
A menina desistiu das pistas, mas seus pais insistiram em outro esporte. Com uma grande piscina no quintal da casa, Haven começou a nadar e se apaixonou pelo esporte! Aos 13 anos de idade, Haven decidiu que seria uma atleta paralímpica. Ela disse que a piscina é onde ela se sente livre no “nada” da água, onde não há som e não há necessidade de usar as pernas protéticas. Após cinco anos de treinamento, geralmente duas vezes por dia, agora ela está representando a Equipe dos Estados Unidos pela primeira vez em Tóquio, nadando nos 100m peito e 200m medley individual.
Vendo onde chegou, Haven tem orgulho de sua trajetória. Ela contou: “Se eu sair de Tóquio com a cabeça erguida, isso vale mais para mim do que uma medalha de ouro“. A família dela ficará junta no Missouri para assistir a sua estreia paralímpica.
A jovem se dedicou muito para chegar nas paraolimpíadas e sempre acreditou em si mesma. Ela disse: “Fé é acreditar sem ver, e tenho a convicção de que vou me sair bem. Se você tem fé em si mesmo, pode seguir em frente”
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