Publicado em 03/11/2021, às 12h21 por Bruna Britto, filha de Angela e Everaldo
Fabrizzio Soares e Jaline Mombach, pesquisadores da UFG (Universidade Federal de Goiás), desenvolveram um sistema com o intuito de ajudar no processo de alfabetização de crianças. Ele é capaz de auxiliar os professores a identificar problemas na escrita dos alunos, de forma individual ou em grupo.
Os problemas ocasionados por dificuldade na alfabetização de uma criançapode variar por inúmeros motivos: dislexia, discografia e até mesmo déficit de atenção. E essa tecnologia criada pelos pesquisadores, irá ajudar os tutores a acompanhar os alunos de uma maneira mais eficaz. O projeto leva o nome de CLAT (Children Literacy Aid Tool).
O educador poderá criar sessões de ditado, por exemplo, desenvolvendo uma lista de palavras. A configuração irá ditar o que as crianças precisam escrever, dessa forma elas irão criar uma maior habilidade para a escrita. No entanto, um dos criadores do projeto, afirmou que a plataforma não deverá substituir a presença de um professor, e sim, otimizar o ensino.
“Nosso objetivo é dar uma ferramenta que permite que o docente possa repetir esses testes em sala com maior frequência, além de poder documentar isso ou compartilhar com outros profissionais da escola, como pedagogos, e até um fonoaudiólogo, se for o caso”, disse o professor do Instituto de Informática da UFG e especialista brasileiro do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos).
O sistema interage com o aluno através da voz, e ela terá de escrever o que for ditado na tela do mobile. O diferencial é ajudar no desenvolvimento da escrita manual das crianças.
“A maioria dos apps para alfabetização infantil adota a escrita por teclado ou escolha de letras na tela e há pesquisas que indicam maior contribuição do processo de escrita manual durante a etapa de alfabetização. Além disso, o professor pode personalizar o que é solicitado para a criança, inclusive incluindo sua voz ou vídeo, se desejar”, destacou em informativo da UFG a doutoranda Jaline Mombach, bacharela em Ciência da Computação e mestra em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pampa.
“O CEPAE – Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação é nosso parceiro no projeto e pretendíamos iniciar testes de uso em abril, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da UFG. Porém, foi exatamente quando as escolas fecharam por conta da pandemia. Dessa maneira, estamos aguardando retorno das atividades escolares para testar o protótipo com os usuários”, disse a professora no informativo.
A tecnologia desenvolvida tem de ser acessível a todas as pessoas: “Outro ponto almejado é a inclusão tecnológica. O fato de uma criança de uma camada mais vulnerável, logo na alfabetização ter acesso à tecnologia acredito que faça ele se sentir mais incluída. Porque ela vai sentir que existe um mundo lá fora e ele participa desse mundo que é digital. Então, se a gente não conseguir levar essa ferramenta pra mão da criança que tem menor condição, eu não sei se a gente estará atingindo de fato o objetivo do projeto”, finalizou Fabrizzio.
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