Publicado em 02/10/2020, às 11h26 - Atualizado em 15/10/2020, às 08h08 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Como alternativa de rastrear a predisposição a doenças poligênicas como, por exemplo, diabetes tipo 1 e tipo 2, ataque cardíaco, hipertensão, câncer de mama, câncer testicular, câncer de próstata, melanoma maligno, esquizofrenia, entre outras, o teste genético PGT-P pode ser utilizado pela família antes do procedimento de reprodução assistida. Feito a partir do sequenciamento completo dos genomas dos embriões e dos pais, o exame consegue identificar boa parte das doenças que mais levam as pessoas à óbito no mundo.
Vale lembrar que o PGT-P não é um teste de diagnóstico, mas sim de rastreamento, que permite que a equipe médica tenha mais informações ao decidir qual embrião será transferido para o útero. Apesar do panorama geral das doenças e de uma maior chance de sucesso na gestação, ele não elimina os riscos de futuramente desenvolver uma determinada condição. Para entender melhor o assunto, tiramos todas as dúvidas com o Dr. Ciro Martinhago, médico geneticista especialista em Genética Reprodutiva e Medicina Fetal da Chromosome Medicina Genômica powered by GeneOne, responsável pelo teste no Brasil.
Qualquer família que deseja passar por uma Fertilização in Vitro (FIV), pode se beneficiar do processo. Em laboratório, é realizado a análise de uma biópsia de cada embrião com o objetivo de identificar cada um dos riscos a partir do sequenciamento genético.
Sobre o teste, o Dr. Ciro Martinhago comenta que ele pode se tornar uma tendência com o FIV. “Eu não tenho dúvidas disso, pois visa que indivíduos tenham uma melhor qualidade de vida no futuro”, explica. “Estamos trabalhando com doenças poligênicas, que são a herança das que mais acometem no mundo”.
Apesar de qualquer pessoa poder realizar o teste, o geneticista orienta que o PGT-P é mais indicado para as famílias com alto risco daquelas doenças. “Não há, a princípio, a necessidade de famílias de baixo risco se submeterem a fertilização por conta disso. A proposta é contrária. Indivíduos que já irão fazer a FIV por outras questões, têm a opção de utilizar o teste para até, por exemplo, investigar, como em casos de adoção em que não se conhece a família”.
Antes de dar início ao processo, o geneticista explica que o casal passa por um aconselhamento, no qual é conversado sobre os objetivos da análise. Em seguida, após o consentimento, eles podem optar em saber quais doenças gostariam de saber nos resultados. “Pode ser customizado. Apesar do embrião ser sequenciado como um todo, não se vê resultados para outros testes. Temos de sequenciar para se fazer os algoritmos destes testes, que são pequenos pedacinhos marcadores do DNA”.
Sim, pois o PGT-P é um teste de predisposição, não significando que a pessoa tenha a doença no futuro. “Um embrião avaliado nos Estados Unidos teve como resultado 24% de chances de desenvolver câncer de mama. Na população geral americana esse índice é 12%. Então, ele tinha duas vezes mais chances de desenvolver, mas não significa que irá ter a doença”, comenta.
Durante o teste, a família terá um leque de resultados em todos os embriões que passaram pela análise. “Nem todos os embriões terão a mesma probabilidade para cada doença. Então, se escolhe para a implantação aquele que tem o menor risco, o menor percentual”. Em média, depois da realização do PGT-P, os resultados podem ser acessados em 24 dias corridos após a análise.
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