Publicado em 20/04/2016, às 14h25 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h30 por Redação Pais&Filhos
Recentemente, a cantora Madonna virou notícia por causa de um de seus filhos. Rocco tem 15 anos e decidiu que prefere morar com o pai, Guy Ritchie. A decisão afetou Madonna de tal forma que ela chegou a chorar em alguns de seus shows. Isso acontece com a diva do pop, mas também ocorre com muitas mães que passam pela mesma situação.
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Não se abalar em uma situação dessas fica difícil, então a gente nem vai cogitar dizer para você que essa é a atitude a ser tomada. É preciso, porém, saber lidar com esse tipo de decisão dos filhos, que pode acontecer com qualquer um. Tanto o pai quanto a mãe são importantes na vida de uma criança e isso é a primeira coisa a se ter em mente.
Quanto à decisão do filho de preferir morar com um ao invés do outro, ela pode se dar pelos mais diversos motivos. “As razões podem ser uma maior afinidade, um outro tipo de educação e, por trás disso, a criança pode perceber que o pai é mais importante naquela fase”, explica Silvia Lopes Coelho de Oliveira, psicóloga da Clínica Salomão, mãe de Paulo.
A partir do momento em que o filho manifestar esse desejo, ele deve ser respeitado, ouvido e os pais precisam buscar entender o porquê da decisão. Essa conversa é importante para compreender se a vontade da criança está pautada em motivos reais ou em fantasias. Caso os pais cheguem à conclusão de que o filho realmente deve morar com o pai, a mãe não deve sentir que sua relação está ameaçada.
“Ela se sente arrasada porque temos uma questão cultural muito ligada ao filho pertencer à mãe. Nesses casos, o que se pode investir para que essa mãe não sofra tanto, é construir uma relação de respeito com o filho: ao invés de gastar energia se desesperando, gaste para que a relação não se perca com a mudança de endereço”, afirma Silvia.
O luto nessas ocasiões é algo comum, a mãe sente um vazio enorme. “A mãe tem um papel muito simbólico e o tempo dela de luto deve ser respeitado”, diz Silvia. Com esse tempo de resguardo, a mãe deve buscar se reerguer e se reequilibrar, para que a relação com seu filho não se perca: acompanhar a rotina dele é essencial!
É importante que os pais não se voltem um contra o outro. “Se ambos entendem que, embora separados, têm como propósito comum educar seus filhos do modo mais saudável que puderem, não há o risco de usarem os filhos para disputarem atenção e atacarem seus ex-cônjuges”, diz Cristianne Vilaça Alexandrino, Analista Junguiana, Cristianne, filha de Clóvis e Evelize.
Nem sempre é fácil fazer isso sozinho, por isso um acompanhamento psicológico pode ser indicado tanto para a criança como para a mãe, deixando a intervenção judicial para uma situação em que os pais já tentaram de tudo.
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Questão jurídica
Em caso de separação dos pais, o juiz que decide com quem ficará a guarda dos filhos costuma ouvir as crianças, independentemente de suas idades. É claro que uma criança de 12 anos tem mais peso em sua fala do que uma de apenas 8 anos.
“O juiz ouve a criança ou nomeia algum profissional de sua confiança para fazê-lo. Ele ouve também os pais, analisa os motivos da separação, se há ou não a hipótese de ‘culpa’ de pai ou mãe e, observado esse conjunto fático, decide fundamentadamente o que entende melhor para a criança e para o conjunto familiar”, explica o advogado e professor de pós-graduação da FGV, Jean Menezes de Aguiar, pai de Victoria, Geórgia e Bárbara.
Certas vezes, as crianças que estão com a mãe vão chorar e espernear porque querem estar com o pai, por exemplo. O importante é conseguir manter a calma (sabemos que não é fácil) e explicar para o filho. “Se um dos pais foi considerado, objetiva e racionalmente, como o melhor para a guarda isso deve ser explicado tranquilamente à criança no sentido inclusive de se criar um compromisso de compreensão”, afirma Jean.
Os casos de Direito de Família são muito sensíveis. Todos os profissionais ligados a esse tipo de caso precisam ter consciência que lidam com dramas, frustrações e desejos. “ Em muitos casos, a palavra dos filhos é essencial para uma mudança de decisão, mas sempre um processo judicial exige provas e indicativos seguros para que não cause maiores prejuízos”, explica o advogado.
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