Publicado em 10/07/2022, às 04h50 - Atualizado às 05h09 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão. Para tirar as principais dúvidas sobre o tema, indicar sinais que os pais precisam ficar de olho e comentar sobre as doenças oculares mais comuns, conversamos com a Dra. Bruna Ducca, oftalmopediatra na clínica Eyekids, mãe de José e Felipe, e com o Dr. Hallim Feres Neto, oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pai de Rafael e Guilherme.
Nem sempre é fácil de identificar ou explícito, mas seu filho pode te dar alguns sinais de que existe algo errado com a visão. Então, procure um médico especialista caso a criança demonstre:
Vale lembrar ainda que a criança se adapta facilmente a qualquer tipo de situação, então, ela nem sempre irá demonstrar que não está enxergando ou que existe algum problema de visão. “A percepção da criança é muito diferente do adulto, por isso a importância das consultas de rotina, mesmo que os pais não observem nada nos olhos das crianças, é fundamental”, reforça Bruna Ducca.
Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, é recomendado que a primeira visita ao oftalmologista aconteça por volta dos seis meses de vida. A partir dos dois anos de idade, as consultas podem ser realizadas anualmente.
“O principal problema são o que chamamos de “erros refracionais”, que é o “grau” que uma pessoa tem (miopia, hipermetropia ou astigmatismo). Esses erros são facilmente corrigidos com óculos, porém não são tão fáceis de detectar na infância, pois geralmente a criança não sabe que está enxergando pior do que poderia.”, comenta o Dr. Hallim Feres Neto. Veja abaixo cada um deles e outros problemas oftalmológicos:
Hipermetropia: é bastante comum em crianças. Geralmente, elas já podem nascer com o problema e o grau costuma diminuir ao longo do tempo. No caso das altas hipermetropias, existe uma dificuldade para enxergar e também a ocorrência de estrabismo.
Miopia: costuma surgir um pouco mais tarde nas crianças, exceto nos casos congênitos de altas miopias. “Temos visto cada vez mais cedo as crianças míopes e isso está associado ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Ela causa uma dificuldade de visão para longe”, explica a oftalmopediatra.
Astigmatismo: é um tipo de grau causado pela irregularidade da córnea, ou seja, a parte anterior e transparente do olho. A partir disso, a imagem é vista com uma pequena sombra, tanto para longe, como para perto.
Obstrução do canal lacrimal: costuma ser bastante comum nos bebês, acometendo 2 a cada 10. Isso ocorre porque o canal possui uma membrana que não é aberta ao nascimento, refluindo a lágrima para o olho. Geralmente, costuma melhorar até um ano de idade, sendo necessário o acompanhamento e também uma massagem específica ensinada pelo pediatra ou oftalmopediatra.
Ambliopia ou olho preguiçoso: costuma ser um problema ocular bastante sério, justamente por ser uma doença silenciosa. Acontece quando existe uma diferença na acuidade visual ou na visão entre um olho e outro. “O desenvolvimento visual acontece até os 8 anos de idade aproximadamente, e o cérebro precisa de estimulo para desenvolver a visão. Portanto, quando falta o estímulo (por uma diferença grande de grau não corrigida, por um olho não estar olhando para frente, pela visão estar obstruída pela pálpebra caída ou uma catarata) ligações nervosas entre o olho e o cérebro não se desenvolvem adequadamente”, comenta o oftalmologista. Veja mais sobre ambliopia em crianças.
Estrabismo: é o desalinhamento dos olhos, fazendo com que eles não olhem para a mesma direção. Segundo Bruna Ducca, existem diferentes tipos de estrabismo e eles podem aparecer nas mais diversas faixas etárias. “Um sinal de alerta é quando o bebê nasce com estrabismo com o desvio para fora, ou quando o olho desvia para dentro a partir dos 4 meses de idade”. Sua incidência é de 4 a cada 100 crianças, podendo ser tratado com óculos, exercícios ou cirurgia. Conheça os outros tipos de estrabismo.
Ptose (Pálpebra caída): é quando a pálpebra em um dos olhos e mais baixa ou fechada do que a outra, sendo presente desde o nascimento. “Se ela está muito baixa, pode atrapalhar a visão e comprometer o desenvolvimento visual, levando a ambliopia. O tratamento geralmente é cirúrgico e deve ser feito o mais breve possível”, alerta Hallim Feres.
Retinopatia da prematuridade: acomete os bebês prematuros e ocorre por causa de um aumento da vascularização da rotina. É bastante grave e precisa ser tratado ainda nos primeiros dias de vida.
Conjuntivite: pode ser classificada como uma irritação da parte branca dos olhos e tem causas adenovirais, bacterianas (que costumam ser bastante raras) ou alérgicas. “O olho da criança fica vermelho, lacrimejando e ela reclama de coceira ou sensação de areia nos olhos. Geralmente é autolimitado, ou seja, fica bom sozinho em alguns dias. Importante nesses casos evitar a transmissão a partir do contato”, comenta o oftalmologista. Saiba mais sobre conjuntivite.
Hordéolo e Calázio: o primeiro caso é uma inflamação da pálpebra, uma bolinha vermelha e dolorida causada por infecção bacteriana, que pode ser tratada a partir de compressas mornas ou pomadas e antibiótico prescritos por um médico especialista. Já o segundo, é um inchaço da pálpebra, que não provoca dor ou vermelhidão. Ocorre devido a obstrução de uma glândula de produção de gordura e pode ser tratado a partir de compressas mornas.
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