Família

Refugiada congolesa conta que não quer que os filhos cresçam no Brasil após morte de Moise

Refugiada congolesa quer sair do Brasil com os filhos - Reprodução / Osmar Moura
Reprodução / Osmar Moura

Publicado em 03/02/2022, às 12h56 por Redação Pais&Filhos


Após a morte do jovem Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro, a refugiada congolesa Prudence Kalambay, de 41 anos, aumentou seu desejo de sair do Brasil com os cinco filhos, por conta da falta de segurança.

Prudence afirmou que tem medo que os filhos cresçam no país, por conta da cor da pele. Ela é ativista pelos direitos de imigrantes e refugiados e atualmente mora em São Paulo.

Refugiada congolesa quer sair do Brasil com os filhos
Refugiada congolesa quer sair do Brasil com os filhos (Foto: Reprodução / Osmar Moura)

“Mesmo eles tendo nascido no Brasil, eu não vejo meus filhos crescendo aqui. Essas coisas doem. Essa mãe [de Moise] nunca imaginava que ia perder o seu filho assim. O menino não foi roubar. Mesmo se roubasse, ninguém tem o direito de tirar a vida da outra pessoa, existe lei”, disse ela a Folha de S. Paulo. “A minha filha mais velha vai completar 21 anos neste ano. Ele [Moise] poderia ser meu filho, um menino congolês”, acrescentou.

A refugiada também contou que já enfrentou diversas situações envolvendo racismo e xenofobia. “Se eu pudesse, mudaria para outro país, para evitar novos constrangimentos”, disse ela.

Entenda o caso

O jovem Moïse Kabamgabe, da República Democrática do Congo, morreu espancado, na noite de segunda-feira, 24 de janeiro, após cobrar pagamento atrasado de um cliente, em um quiosque onde trabalhava. O caso aconteceu na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Moïze Kabamgabe faleceu na Barra da Tijuca, na segunda-feira, 24 de janeiro
Moïze Kabamgabe faleceu na Barra da Tijuca, na segunda-feira, 24 de janeiro (Foto: Reprodução / Facebook / Moïze Kabamgabe)

“Ela ainda dura no Congo. O pai dele e muitos parentes desapareceram por conta dessa disputa. Na minha cabeça, eu tinha que fugir para o Brasil para ficar calma. Viemos para cá em 2014. Meus filhos começaram a estudar. Eles chegaram aqui pequenos. O Moïse (Mugenyi Kabagambe) chegou aqui com 11 anos, em 15 de fevereiro de 2011. Ele veio primeiro. Nesses anos todos, o meu filho virou um brasileiro. Tudo dele era do Brasil. Ele sabia como trabalhar no Brasil, fez muitos amigos”, disse a mãe do jovem Ivana Lay, na última segunda-feira, 31 de janeiro. Leia a matéria completa aqui.


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