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Relato de mãe: “Descobri que não poderia ter filhos biológicos, então adotei seis”

Casal adota seis crianças após descobrir que não poderia ter filhos biológicos - Shutterstock
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Publicado em 01/03/2021, às 08h00 - Atualizado às 08h55 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


Lisa Catton e Nathan, se casaram em 2008 e desde então tentaram começar uma família. Após diversas tentativas de engravidar, a mulher decidiu fazer exames de fertilidade e foi diagnosticada com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e endometriose, onde o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora dele.

Casal adota seis crianças após descobrir que não poderia ter filhos biológicos (Foto: Shutterstock)

“Isso significava que minha capacidade de conceber um filho biológico seria difícil. Por que não pode ser eu? Chorei”, disse ela ao Thats Life. Alertada pelos médicos, ela começou o tratamento o mais rápido possível. “Comecei a usar medicamentos para fertilidade e fiz duas tentativas de fertilização in vitro, mas não tive sucesso. Parecia que meu sonho de ser mãe nunca iria se tornar realidade”, desabafou Lisa.

A mulher conta que ficou muito triste com a situação. “Logo, até mesmo a visão de uma mulher grávidaem público era o suficiente para me fazer chorar”, lembra. Mas, para a felicidade do casal, eles conheceram uma família que adotou crianças e explicou mais para eles sobre o processo de adoção. “Eles disseram que as crianças poderiam ser registradas como nossos filhos após passar dois anos em nossa casa, como lar adotivo”, disse a mulher.

O casal adorou a ideia e se inscreveram imediatamente na agência. “Mal podíamos esperar para abrir nossos corações e lares para as crianças, mesmo que elas estivessem sob nossos cuidados por pouco tempo. Em fevereiro de 2011, nove meses após a investigação, fomos aprovados como cuidadores”, conta Lisa.

Dois dias após a aprovação, eles já foram solicitados para cuidar de três irmãos por duas semanas antes de eles se mudarem para um lar permanente. “Nos cinco meses seguintes, tivemos cerca de 20 crianças entrando e saindo de nossos cuidados. Sempre era triste dizer adeus a eles, mas às vezes o a passagem entre as crianças só era suficiente para trocarmos os lençóis. Então, em julho daquele ano, recebemos três irmãos, Christian, depois dois, e gêmeos de um ano, Roni e Lucas”, lembra.

A mãe lembre que adorou as crianças desde o começo. “Assim que chegaram, a conexão foi instantânea. Embora ter três menores de três anos fosse total, Nathan e eu estávamos prontos para o desafio”, disse. Então, apenas uma semana antes do Natal, a agência telefonou para avisar ao casal que os meninos precisariam permanecer sob cuidados permanentes até completarem 18 anos. “Lembro que eles ligaram e perguntaram: ‘Você estaria pronto para o trabalho?’, em êxtase, Nathan e eu nem precisamos pensar sobre nossa decisão – eles já eram nossa família”, conta ela.

Menos de dois anos depois, o casal foi convidado a acolher duas irmãs, Courtney, na época com 13 anos, e Tiffany, com 14 meses. Tendo tido uma educação difícil, Courtney tinha um comportamento difícile era pouco rebelde no início. “Com apenas 13 anos entre nós, ela estava hesitante em me levar a sério e costumava a me responder muito. ‘Estamos aqui para ajudá-la, não importa o que aconteça’, prometi a ela”, relembra a mãe.

Um mês depois, o irmão das meninas, Jessie, então com dois anos se juntou a família. “Fazer malabarismos com cinco crianças com menos de quatro anos e um adolescente mal-humorado era difícil, mas parecia o papel para o qual Nathan e eu nascemos. E foi uma sensação tão linda quando as crianças decidiram começar a nos chamar de mãe e pai”, diz Lisa.

Com o tempo, e um pouco de amor duro, Courtney começou a se abrir para nós também, e até começou a se destacar na escola. “‘Acho que quero ficar com você’, foi o que Courtney depois de apenas três meses juntos, foi tão emocionante”, lembra a mãe. “Quando nos adaptamos à vida como uma família de oito pessoas, nossa casa ficou um caos, mas agora nossos corações nunca estiveram tão cheios”, finalizou.


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