Publicado em 21/10/2018, às 17h18 - Atualizado em 22/10/2018, às 08h28 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
A Tais Castro participou do projeto Lá em Casa é Assim”, parceria da Pais&Filhos com a Natura Mamãe e Bebê, e contou como foi mudar completamente de trabalho, cidade e vida ao lado das filhas, Maitê e Maísa. Conheça essa linda história:
“Um texto sobre eu e minha dupla: Maitê, de 8 anos e Maísa, de 4 anos. Voltando só um pouco no tempo, no ano de 2015: minha demissão no início do ano e o divórcio no final do ano. Era um casamento teoricamente perfeito que não deu certo, mas gerou duas filhas lindas que são tudo na minha vida!
Somos de Belo Horizonte e depois de quase dois anos desempregada, aceitei uma proposta de trabalho em São Paulo, capital, e vim com as meninas e minha mãe começar uma vida nova. E assim recomeçamos: eu e a duplinha, junto com os novos desafios. Era tudo diferente. A cidade, trabalho, escola, amigos, boas surpresas, saudades, adaptações e está sendo assim. Um dia de cada vez, sobrevivendo e felizes, muito felizes.
Ser mãe é um trabalho árduo e complexo, mas recompensador. Juntas, vamos aprendendo sobre sororidade, união, companheirismo, respeito e empatia. Elas me enxergam como a capitã do nosso barco e eu vou velejando conforme a música e tenho grande carinho por João e Maria de Chico Buarque: “Agora eu era o rei, era o bedel e era também juiz, e pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz!!! E você(s) era(m) a(s) princesa(s) que eu fiz coroar, e era(m) tão linda(s) de se admirar… Vem me dê a mão, a gente agora já não tinha medo. No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.”
Como filha única, meu maior desafio é compreender a relação entre irmãs, um amo e odeio, que vira o tempo no barco a cada hora. Ah! E as diferenças, que nos exigem cuidados e atenções diferentes, a mais velha apesar de todo interesse pelas artes quer ser veterinária e o meu grande desafio é provar que ela precisa aprender matemática para chegar lá. Estamos de recuperação!
A mais nova largou o balé, falou que era chato, e há um ano se mantém firme na ideia ser jogadora de futebol. E eu? Comprei chuteira e já dei uniforme, entraremos no futebol em janeiro, assim que ela completar 5 anos, pois é a idade mínima das escolinhas femininas daqui. Por mais que tenha uma torcida contra, eu continuo firme, não vou perder a oportunidade de mostrar para ela que lugar de menina é onde ela quiser. Ela não precisa se tornar a Marta, ela só precisa ter o direito de experimentar! Aqui em casa é assim: nossa única obrigação é ser feliz!”
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