Publicado em 24/04/2015, às 18h01 por Redação Pais&Filhos
Sempre procurei programar todas as fases da minha vida, tanto nas questões pessoais quanto profissionais. A ideia era concluir os meus estudos, me estabilizar profissionalmente, namorar, casar, ter filhos, e por aí vai. O planejamento até que se confirmou, mas só até o nascimento dos meus filhos. Isso porque a partir daí tudo saiu do meu controle, pois a rotina e o curso das coisas não dependiam mais de mim. Quando meu primeiro filho estava para completar 1 ano de vida, comecei a ter vertigens, parecia que ia desmaiar, e depois passava. E essas ‘crises’ foram aumentando, em frequência, intensidade e duração.
Quando meu segundo filho estava para nascer, a situação degringolou de vez. Acordava no meio da noite passando mal, corria para hospitais com pressão alta, frequência cardíaca alterada, além das vertigens, que insistiam em me atormentar. Sempre. Até que um dia, em vez de hospital, fui para o consultório do meu cardiologista, certo de que estava tendo um infarto. Após uma série de exames, veio o diagnóstico: ansiedade. Inconformado, passei por oftalmologista, homeopata, clínico-geral, neurologista, psiquiatra, e a conclusão era a mesma. Acabei me convencendo de que estava mesmo com uma espécie de pânico, e tive que me curvar à terapia, algo que jamais aceitei para mim.
Foi bom, mas acho que o que de fato melhorou a minha qualidade de vida foi intensificar (ainda mais) a atividade física no meu dia a dia. Hoje estou com 38 anos, e meus filhos com 3 anos e 9 meses e o outro 1 ano e 4 meses, e as coisas parecem que estão se assentando, cada vez mais. Nunca tive aquele desejo imensurável de ser pai, como se fosse uma meta essencial na vida. Era na verdade algo que sempre esteve nos meus planos como uma consequência natural. Mas o amor por eles e a preocupação, sobretudo com a saúde – coisa que eu não podia controlar –, sempre me tiraram do eixo.
Quando ainda não tinha filhos, um amigo (já pai), ao tentar me explicar essa sensação, dizia que era mais ou menos como o sentimento por aquela namorada nova na adolescência, que a gente queria a todo tempo estar junto, beijar etc., mas com a diferença de que, em relação aos filhos, com o tempo esse sentimento só aumentava mais.
É certo que a vida muda, o foco é outro, e apesar das dificuldades em todos os momentos tive a certeza de que o saldo sempre é positivo, e jamais trocaria minhas privações de hoje pelas liberdades de outrora. Pra mim a experiência de ser pai é literalmente uma loucura.” &
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