Publicado em 29/01/2021, às 16h32 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Mesmo durante a pandemia de coronavírus, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apoia a reabertura das escolas e pede para que esse retorno aconteça de maneira segura nas unidades de ensino, seguindo todas as medidas de segurança. Contudo, devido ao isolamento social, há uma preocupação sobre os impactos negativos do desenvolvimento infantil como, por exemplo, o aumento considerável nos casos de ansiedade, depressão e estresse em crianças e adolescentes.
De modo geral, como divulgado em nota nesta sexta-feira, 29 de janeiro, foi avaliado pela Sociedade Brasileira de Pediatria que “não foram implementadas medidas que garantam a segurança para os que frequentam o ambiente escolar de modo presencial. Neste sentido, os estabelecimentos da rede pública de ensino são os mais prejudicados”. Com isso, além de afetar os alunos, o documento avalia que o fechamento prolongado das escolas também pode afetar, de certa forma, as famílias. Portanto, a SBP disponibilizou o manual técnico do “Retorno Seguro nas Escolas”.
Para dar continuidade ao ensino durante o ano de 2020, as escolas viram como solução aplicar o ensino remoto, mas os especialistas alertaram sobre o uso de telas dos computadores, tablets e celulares. A internet e a estabilidade também pode afetar a qualidade do estudo. “O ensino remoto pressupõe a existência de um computador, não sendo adequadas telas como aquelas do tamanho de um celular, além da exigência indissociável de disponibilidade da internet com qualidade e estabilidade”.
Para analisar a epidemiologia do momento, a SBP produziu um relatório apontando os novos casos de coronavírus. Durante a primeira quinzena de 2021, foi constatado 54.182 novos diagnósticos diários na média móvel, número recorde desde o início da pandemia. No entanto, pensando no cenário das crianças, a situação é diferente. Elas representam menos de 1% da mortalidade e respondem por 2-3% do total de internações.
Vale lembrar ainda que, segundo a SBP, a maioria apresenta quadros leves e assintomáticos e as situações de Síndrome Inflamatória Multissistêmica, associadas à Covid-19, são de incidência muito baixa. Sobre a situação na volta às aulas, a nota da Sociedade Brasileira de Pediatria explica que:
“As escolas não são ambientes de propagação mais significativos do que outros espaços ocupacionais ou de lazer com densidades semelhantes; quando houver o retorno à modalidade de aulas presenciais, é preciso considerar o esquemas de rodízios com escalas alternadas entre grupos; a necessidade de controle com protocolos de testagens nos casos-índice e nos contactantes; dentre outras questões”.
Ao longo do manual, os especialistas destacam que para o retorno das atividades, é essencial um planejamento estratégico que atenda cada um dos aspectos dos estabelecimentos. Nisso, é preciso levar em conta: “dimensões do prédio e das salas, ventilação dos ambientes, áreas ao ar livre, quantidade e faixa etária dos estudantes, quantidade dos profissionais que atuam na escola, disponibilidade de máscaras, produtos de higienização dos ambientes e das mãos, testagens diagnósticas, dentre outros”.
Em uma live realizada pela Pais&Filhos na última quinta-feira, 28 de janeiro, sobre volta às aulas, Roberta Bento, colunista da Pais&Filhos, fundadora do SOS Educação e mãe de Tais, reforçou que “a escola é um direito de todas as crianças e adolescentes e o Brasil tem que garantir isso para todos os alunos. Então, a escola aberta é atender o que é um direito desses estudantes”.
Neste momento, Tais Bento defendeu ainda que é importante cobrar por um ambiente com infraestrutura pensando também no pós-pandemia, garantindo o bem-estar dos alunos e de todo o corpo docente: “Nós achamos que é o momento de também lutarmos para isso em todas as escolas, pois é algo que todos merecem mesmo quando a pandemia acabar”.
No documento, a Sociedade Brasileira de Pediatria pediu que nenhum tempo a mais seja perdido para um retorno seguro de crianças e adolescentes ao ambiente escolar: “Todos esses meses de fechamento das escolas não parecem ter determinado atitudes propositivas de investimentos e revisão das condições físicas, materiais e funcionamento das escolas. Nenhum tempo a mais pode ser perdido neste sentido e a sociedade, em geral, precisa cobrar das autoridades esse movimento a partir de planos locais ou regionais de investimentos e ações, voltados para o retorno seguro nas escolas, com análise concomitante do quadro epidemiológico. Este momento de crise deveria ser empregado para melhora das condições dos serviços de Saúde e Educação”. Para ler o material completo, com 18 páginas, clique AQUI.
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