Publicado em 18/03/2013, às 21h00 - Atualizado em 15/06/2015, às 16h37 por Redação Pais&Filhos
“Desde que meus sobrinhos nasceram, sempre os vi como uma extensão de mim mesma. É o meu sangue que corre ali, é a minha árvore genealógica que está crescendo e quero que seja próspera. Ser tia é realizar provisoriamente o desejo de ser mãe e, principalmente, entender que eles não são só meus sobrinhos, mas filhos das minhas irmãs que tanto amo e a quem quero bem. Por isso, me sinto na obrigação de contribuir e fazer o que estiver ao meu alcance para a realização dos objetivos deles. Tenho certeza que se eles estão felizes, minhas irmãs também estarão.
Hoje eu arco com todas as despesas de educação dos filhos da minha irmã Márcia (faculdade, cursos, inglês). Ajudo nos materiais quando necessário, nos passeios… coisas do meu exagero de tia. Quero chegar lá na frente e ter orgulho de dizer: “Esta família é uma família de sucesso, viramos uma geração com crianças felizes e bem instruídas. Cumprimos a nossa missão e eles farão o mesmo, futuramente”. Minha mãe nos ensinou a fazer tudo juntas, e isso se estende aos filhos das minhas irmãs. Elas não têm o dever de criá-los sozinhas: nós três juntas criamos os cinco.
Cada um dos meus sobrinhos tem seu jeito: a Camila é a primeira, tenho orgulho do que ela está se tornando. E ela se parece muito comigo. O Vinicius, além de sobrinho, é afilhado, então isso o torna especial. O Breno é um ser humano à parte, inteligentíssimo e carismático. O Nicolas é a felicidade em pessoa: ativo, lindo e o primeiro filho da Simone. O Lucas é o caçula e hoje é o dengo da família. Ele é todo especial, adora dançar, não pode ouvir uma música e já mexe as perninhas.
Gostamos muito de nos reunir pra jogar algo, assistir a um filme, ir ao boliche. Se tem festa do Dia das Mães na escola, sou presença confirmada. Eles fazem questão, como se eu fosse uma extensão da própria mãe.
Ouço sempre coisas do tipo: “Ser tia é fácil” ou “Ah! Mas você é tia, se fosse mãe entenderia”. Isso é triste, porque não sou e nunca fui só uma tia. Acompanho tudo desde que nasceram. Lembro de cada detalhe, de cada dificuldade, de cada alegria. Quando o Breno nasceu, assisti ao parto e foi emocionante.
Às vezes tenho de chamar a atenção da minha irmã e dizer: “Você é a mãe e tem de decidir isso sozinha”. Mas ela sempre conta comigo. Quando é contra o Vinicius ir sozinho ao shopping com os amigos, por exemplo, na frente dele eu concordo com a mãe e sempre deixo claro que ela quer o melhor pra ele. Mas, se eu não concordo, sento com ela depois e tento convencê-la a ser mais flexível. Normalmente ela me ouve, mas, se não concorda, sempre respeito a opinião final dela.
Eu costumo dizer que mãe perde a memória, é impressionante isso. Eu os vejo como fui no passado, então, quando eles se desesperam com algo que a mãe não quer, penso: “Poxa, mas nós quisemos isso e é tão ruim levar um não, será que não tem outra solução?”. A mãe tem dificuldade de criar para o mundo; a tia pensa pura e secamente no futuro deles. Por exemplo: torço para que eles estudem fora do país, mas a Márcia se desespera em pensar nas crianças morando longe dela.
Eu ainda quero ter um filho. Na verdade, não me sinto preparada porque sou muito workaholic e acho que nunca tenho tempo. Mas estou chegando no prazo da decisão final. Se tiver que ser, será. Sinto que nasci pra ser mãe, mas se não for, cumpri o meu papel com os filhos das minhas irmãs”.
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