Publicado em 04/05/2020, às 16h31 - Atualizado em 05/05/2020, às 07h29 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Com a pandemia do coronavírus, a tecnologia ganhou ainda mais espaço no cotidiano das pessoas ao redor do mundo. Seja para fazer uma ligação para matar a saudade ou permitir a troca de informações e dados sobre a doença, se mostrou uma ferramenta ainda mais importante. Por isso, ela também ganhou espaço em uma área de destaque no contexto atual: a ciência. A telemedicina vem fazendo parte de manchetes e ajudando muitos pacientes infectados ou não pelo vírus sem a necessidade de saírem de casa.
A técnica foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e regulamentada pelo Ministério da Saúde, de forma excepcional, durante a pandemia de covid-19, permitindo que médicos possam realizar o atendimento pré-clínico, consultas, diagnósticos e monitoramento dos pacientes, mesmo que distantes fisicamente. Dessa forma, os especialistas podem indicar receitas e atestados de forma virtual. Mas os médicos atuantes deverão ter um Certificado Digital para garantir a autenticidade e segurança das informações ali transmitidas.
Mas como a telemedicina funciona na prática? Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma de telemedicina Conexa Saúde, filha de Martha Cristina e Antonio José, esclarece que o método diz respeito a entrega e oferta de saúde intermediada por meios de telecomunicação: “A telemedicina tem acontecido através de teleconferência e ferramentas adequadas, nas quais o profissional de saúde é capaz de atender o paciente adequando às expectativas e demandas de seus atendidos”.
A estratégia tem se mostrado eficiente, uma vez que a pandemia tem exigido o isolamento social. “Ela permite o bloqueio de contágio, mantendo o achatamento da curva epidemiológica”, justifica. Segundo Layla, não é de hoje que os profissionais utilizam meios da telemedicina, como as mensagens ou áudios de WhatsApp e acrescenta: “O profissional de saúde sempre deve ter em mente o uso de plataformas adequadas, que tenham um prontuário eletrônico, que sejam certificadas para mandar prescrições eletrônicas. Assim, tanto o médico quanto o paciente tem uma maior conformidade quanto ao sigilo profissional, intrínseco a necessidade desse atendimento”.
Assim, afirma que é fundamental que os médicos nesse tipo de atendimento sempre tenham em mente as normas regulatórias do CFM, as leis federais e leis de segurança de informação. “A pandemia do covid-19 é algo extremamente novo, tem em média quatro meses de evolução mundial. Logo, não há tempo hábil para se construir nenhum artigo científico que mostre de forma corroborada o impacto da telemedicina de forma estruturada”, pontua.
Mas vale ressaltar que o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), logo no início da doença, antes de se tornar pandemia, disse expressamente que a telemedicina é uma das ferramentas a serem utilizadas pelo sistema de saúde para controlar a situação. Não à toa, um estudo feito pela consultoria americana Brain & Company concluiu que o setor está entre os que mais cresceu durante o período. Layla finaliza: “A telemedicina é mais uma ferramenta complementar e vem a somar com inovação diante de um sistema que é caro e precisa de novas frentes para que cresça de maneira sustentável e benéfica para todas as pontas”.
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