Teste de DNA conclui que mulher internada no ES não é criança desaparecida há 45 anos
O “Caso Clarinha” viralizou após uma mulher internada há 20 anos no Hospital Militar de Vitória ter sido comparada com uma criança desaparecida em 1976
Resumo da Notícia
- Uma mulher está há 20 anos internada no Hospital Militar de Vitória, no Espírito Santo
- Desde a sua entrada no hospital após ser atropelada por um ônibus, em 2000, ela segue sem identificação
- O "Caso Clarinha" - que busca a identidade da paciente - já a identificou com várias crianças desaparecidas
- A semelhança dela com um caso que aconteceu em 1976 levantou suspeitas da Polícias, mas testes de DNA descartaram que "Clarinha" seria essa criança
A mulher que está há 20 anos internada em estado vegetativo no ES não é uma criança desaparecida em 1976, segundo confirmação feita pela Polícia por meio de um teste de DNA. O resultado foi divulgado na última quinta-feira, 5 de agosto.
Em nota da polícia responsável pelo caso à UOL, eles confirmaram que esse resultado já havia sido confirmado em 2015 – quando tanto dados da família da criança desaparecida quanto da paciente sem identificação internada foram coletados.
“A PCMG esclarece que, na época dos fatos, tomou as providências cabíveis (divulgação das imagens da criança e seus familiares, inclusive da fotografia envelhecida da desaparecida, contato com as redes da assistência social e da saúde em busca de informações sobre o paradeiro da desaparecida) e a mídia nacional deu ampla divulgação ao caso. Em virtude disso, esta Polícia Civil recebeu informações de mulheres que poderiam ser a desaparecida em questão, porém, após confronto do material genético dessas mulheres com o material genético dos genitores todas as possibilidades foram descartadas”, informou a nota.
O “Caso Clarinha” segue, assim, buscando a identificação da paciente internada em estado vegetativo há 20 anos no ES. Os médicos contam que desde a entrada dela, 2000, após ser atropelada por um ônibus, ela segue sem identidade alguma.
Testemunhas do acidente informaram que “Clarinha” estaria fugindo de uma pessoa – que nunca foi identificada – no momento em que foi atropelada. Além disso, diversas cirurgias foram feitas em seu corpo, prejudicaram sua saúde a mantém em coma por muitos anos.