Publicado em 25/05/2018, às 14h57 - Atualizado em 13/09/2018, às 15h34 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
Na sexta-feira (11) que antecedeu o Dia das Mães, nós demos (e ganhamos) um presentão para nossos leitores e seguidores. Em parceria com o time da Youse, fizemos um bate-papo superbacana, transmitido ao vivo pela nossa página do Facebook, com o tema “Qual foi a sua principal escolha como mãe?”.
Mediada pela nossa editora-chefe Andressa Simonini, a conversa teve a presença mais que especial de Cris Guerra, publicitária, escritora e mãe de Francisco, e de Luciana da Mata, head de Customer Experience na Youse e mãe de Luiza. O live foi um sucesso! Foram 112 mil visualizações, 2 mil curtidas e 67 compartilhamentos no Facebook.
O bate-papo começou com a pergunta-tema do live. Para Cris, sua principal escolha como mãe é relacionada ao seu modelo de trabalho. Depois da chegada de Francisco, ela se tornou autônoma e ganhou uma maior flexibilidade para estar ao lado dele. “Ele me ensinou várias coisas que eu poderia ser e até então não sabia. Foi a maternidade que me permitiu ir além no meu lado profissional”. Foi só depois do nascimento de Francisco que Cris começou a escrever os livros “Para Francisco”, “Mãe”, “Que Ninguém Nos Ouça” e “Moda Intuitiva”.
Para Luciana, a maternidade mudou completamente sua visão de liderança. Depois do nascimento de Luiza, ela passou a exercer o papel de desenvolver as pessoas e seus funcionários e a tratá-los com mais sensibilidade. “Eu era uma líder profissional muito dura e severa. Com a chegada da Luiza, o egoísmo passou a não existir mais e eu comecei a me colocar no lugar dos outros, a ter mais empatia”. Sobre sua escolha profissional, Luciana conta que não sabia o que seria no futuro, mas tinha a única certeza de que seria mãe.
No decorrer da conversa, Cris contou sobre as perdas que enfrentou, e como foi superar a morte do pai de Francisco quando ela estava no sétimo mês de gravidez. “Eu me vi diante da realidade, da maior tristeza e maior alegria, tudo ao mesmo tempo. Mas foi essa dor, junto com a vinda do meu filho, que me transformou. Costumo dizer que foi o Francisco que me pariu, e não o contrário”.
Maternidade sem tabus
Não existe o jeito certo, existe o seu jeito. Foi com essa frase que nossa editora-chefe conduziu a segunda parte do live. “Cada um tem a sua história de vida e é isso que vai fazer você escolher qual o caminho e como criar o seu filho”.
Aqui na Pais&Filhos, nós batemos na tecla de falar a real da maternidade, sem romantismos. E elas fizeram o mesmo. Para Cris, um filho precisa da ausência de uma mãe, tanto quanto precisa da presença. É preciso priorizar a liberdade individual de mãe e filho, além da experiência de ser feliz sozinha. “Para cuidar do Francisco, eu precisava primeiro ser muito feliz. Uma mãe feliz, tem um filho feliz”. Além de dar lugar a crianças independentes e autônomas, essa liberdade, se concedida de forma equilibrada, melhora a relação entre mãe e filho.
Você concorda? Assista o live na íntegra e conta pra gente nos comentários do Facebook qual foi sua principal escolha como mãe!
Nas nossas redes, também rolou muito barulho. Publicamos cards de interação com a audiência antes e depois do live. Vem ver os comentários:
“@maternidadeliteraria: Acredito que a escolha de ser mãe foi a 1° com ela veio diversos sentimentos que deram sequência a escolher ser mãe em tempo integral, depois voltar ao mercado de trabalho para me sentir melhor como ser humano e refletir no ser mãe,daí voltar a ser mãe em tempo integral porque é na maternidade ,ser mãe que me encontro …Ser mãe é escolher todos os dias ser e dar o melhor para nossos filhos”.
“@juliasnowhite: Adiar minha vida acadêmica. Jamais desisti, apenas adiei. Consegui me formar, hj faço pós graduação. Participei integralmente da primeira infância dos meus dois filhos, Sofia hj com 13 anos e Artur com 06 anos. Foi a melhor coisa que pude fazer, curti muito, amamentei os dois por mais de um ano cada um, participei da inserção na vida escolar, vivi intensamente! Isso não tem preço!!”
“@tatborba: Amamentar em livre demanda. Incrível como isso ainda choca as pessoas. Questionam quantidade de vezes, intervalo de horas entre as mamadas e criticam o mamar para sentir-se seguro ou acarinhado, como se o único intuito do peito fosse saciar a fome. Eu escolhi amamentar em demanda livre”.
“@monica_alex_silva: A minha principal escolha foi ouvir e seguir o meu instinto de mãe e não os 1000 conselhos que toda a gente me quis dar (alguns válidos, outros nem por isso)”.
“@flaviarenize: A primeira decisão foi deixar de pensar no “eu” e passar a pensar em “nós”, a segunda foi olhar com mais atenção e carinho para tudo que acontece ao meu redor… ser mãe me fez olhar com mais empatia para o próximo!”
“@rgisleia: A maternidade não tem regras. Tudo em excesso é ruim. Eu gosto de ler e caso se aplique na minha casa eu uso, caso contrário, passo pra frente pois aqui eu faço o que eu sempre acho que seja bom”.
“@vaneslopess: A ausência faz nossa criança despertar, descobrir e evoluir”.
“@kbarrosalmeida: A minha escolha foi ficar os 3 primeiros anos sem trabalhar para me dedicar exclusivamente para minha Sofia e, hoje, vendo ela com 8 anos e todo seu desenvolvimento escolar, tenho certeza que a escolha foi perfeita”.
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