Publicado em 11/03/2018, às 06h06 por Redação Pais&Filhos
Patricia Broggi, mãe de Luca e Tiago, fala sempre de economia com a gente e dessa vez mostra como a conscientização começa nas pequenas coisas e dentro de casa.
“Ok, a frase não combina com uma revista que procura ensinar métodos saudáveis, eu sei.
Mas não estou falando de alimentação, e sim de desperdício. Passei uns dias na praia com o meu filho Tiago e oito amigos.
Veja bem, ele fez 18 anos, entrou na faculdade, é quase um adulto. Assim como os amigos dele. Incrível que desde quando trouxeram o primeiro amiguinho para a praia, há mais de dez anos, a situação se repete: latas de refrigerante largadas pela metade casa afora.
Que raiva! Desperdício me mata. Tenho regras. Por exemplo, cada um tem sua toalha de praia, para não ter troca desnecessária e gastar recurso hídrico. Protetor solar quando está acabando a gente põe de cabeça para baixo e corta a embalagem, para não jogar fora antes de acabar. E água, refrigerante, bebidas em geral, a gente divide com alguém se não for tomar até o final.
O pessoal em geral respeita as regras, menos a última, que é difícil de ser seguida. Eu acho o cúmulo do desperdício. Já pedi, expliquei, ameacei e, confesso, tive vontade de esganar alguns. Por isso resolvi escreve esta coluna. É para falar diretamente com você, pai e mãe. Você pode, por favor, ensinar seu filho que não dá para deixar lata de refrigerante, garrafinha de água, vidro de suco… pela metade sem tomar? Que dá para ele dividir aquele refresco com um amigo e mais tarde dividir de novo, no lugar de pegar quatro latas e deixar a metade ao deus-dará? Ou que ele pode guardar na geladeira, para tomar o restinho depois no mesmo dia.
Afinal, isso tem um preço, custa caro, faz mal para o meio ambiente e é absolutamente insustentável. Por que todos os convidados da minha casa não sabem isso? São meninos e meninas bacanas, educados, cultos, articulados. Mas quando chega na hora das bebidas viram trogloditas inconsequentes.
Queria entender como os pais fazem em suas casas. Será que ninguém se preocupa de os filhos tomarem essas bebidas pela metade, deixar em um canto qualquer e quando
voltar a vontade pegar uma outra novinha?
Basta fazer a conta:
9 adolescentes x 3 refrigerantes x 4 dias do feriado = 108 latinhas
108 unidades x R$ 2,50
(preço médio – barato – do produto) = R$ 270
270 x 2 (já que deixou pela metade e no lugar de 3 por dia serão 6) = R$ 540!!!
Sendo que metade foi pelo ralo…
Desperdício é o primeiro sinal de que uma pessoa não dá valor ao dinheiro. Simplesmente assim. E é desde pequeno que a gente aprende a não desperdiçar. Com os pais explicando, repetindo e, principalmente, não desperdiçando. Portanto, se você se preocupa em ensinar ao seu filho o valor do dinheiro, este é um bom começo: ensine a não jogar dinheiro pelo ralo.
Pode começar com as bebidas, combinado?”
Esse conteúdo está na edição de fevereiro da revista, Se você gostou, confira outros como esse na edição de março que já está disponível nas bancas!
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