Publicado em 10/05/2021, às 11h36 - Atualizado às 11h47 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
A tontura é um sintoma de distorção da percepção do espaço, que merece atenção! Geralmente, quando os pacientes indicam o problema para o neurologista, que é o médico especialista no assunto, pode existir a sensação de uma tontura nas pernas, que é o desequilíbrio, ou ainda a sensação de tontura na cabeça, que vem acompanhada de atordoamento, enjooou vertigem.
No caso da vertigem, que é bastante presente, existe uma percepção anormal de movimento, ou seja, a sensação de ver objetos girarem ou balançarem. Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com o Dr. Saulo Nader, neurologista do Hospital Isrealita Albert Einstein e Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia.
Sim, pode. Segundo o especialista, apesar de existir um pico entre os 41 e 60 anos, ninguém está imune. “30% da população vai ter pelo menos um quadro de tontura na vida, o que é bastante. Os tipos de tontura são os mesmos, tanto na criança, como no adulto, salvo algumas exceções como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que acontece muito mais em uma pessoa mais velha do que na criança”.
Na infância, a tontura é comum, principalmente quando falamos em Cinetose. Mas, também pode ocorrer a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), que é a principal causa de tontura na fase adulta, ou ainda a Migrânea vestibular. Veja o que cada uma delas significa:
Cinetose: é uma doença tipicamente da infância, que começa entre os seis ou sete anos de idade. Geralmente, seu pico é por volta dos nove ou dez anos e melhora ao final da adolescência, perto dos 20 anos. É importante reforçar que o problema pode continuar na fase adulta, apesar de ser menos comum, ou ainda se desenvolver neste período da vida. A cinetose causa a sensação de enjoo e sudorese quando a criança anda em veículos, barcos ou avião, trazendo a sensação de mal estar.
Vertigem Posicional Paroxística Benigna: é a soltura de cristais, que pode acontecer tanto na infância, como na fase adulta. O problema pode acontecer por causa de uma pancada, por exemplo, ou ainda um movimento de alto impacto.
Migrânea vestibular: também conhecida como enxaqueca vestibular. É bastante comum na infância e pode causar dores de cabeça acompanhada por crises de tontura.
Apesar de não ter dados científicos sobre a frequência de bebês com tontura, o especialista explica que é uma causa mais rara nos consultórios. “Normalmente, o bebê vai vivenciar a tontura em uma forma náusea. Como reflexo, pode acontecer a ânsia, mas sem de fato ocorrer o vômito”. A descoberta do problema ocorre a partir de exames, que serão avaliados por um neurologista. “A estatística no bebê é pequena e mais rara de acontecer nos primeiros anos de vida”.
Para o adulto, na maioria dos casos, já é muito difícil explicar ao médico as sensações para informar sobre a tontura. No caso das crianças, segundo o Dr. Saulo Nader, por terem um menor repertório, elas podem utilizar as situações do dia a dia para se expressar. Por isso, fique de olho caso seu filho diga que:
Consultas de rotina são sempre recomendadas, mas caso a criança apresente algum tipo de alteração neurológica, como sinais de tontura, é superimportante buscar por um neurologista. Dessa maneira, o médico irá indicar o melhor tratamento e garantir a qualidade de vida e bem-estar da criança.
De acordo com o especialista, a tontura aparece como um sinal de alarme. “Geralmente, representa que algo não está legal no sistema do labirinto, que é composto pelos labirintos, nervos dos labirintos e das áreas do cérebro que conversam com o labirinto para controlar o equilíbrio”. Além disso, pode indicar problemas metabólicos, de pressão, hormonal, entre outros.
Apesar da labirintiteser uma palavra bastante popular, ela está por trás de mais de 40 doenças diferentes que podem causar a tontura. Por isso, é superimportante entender qual é o verdadeiro problema para fazer o tratamento adequado. “No labirinto temos sete doenças que podem acontecer, no nervo quatro e no cérebro dezenas delas”.
A labirintite existe, de fato, mas dentre as sete doenças do labirinto, apenas uma delas se chama labirintite, que é infecciosa. “A labirintite é quando uma bactéria ou vírus chega ao labirinto, normalmente por uma complicação de meningite grave, ou de otite grave (infecção no ouvido). Quando o labirinto é infectado, ocorre a tontura. É um caso tratável com antibiótico”.
Vale lembrar ainda que apesar de ser a doença com o nome mais usado para designar tontura, é a que menos acontece. “É super rara de vermos acontecer de verdade”, comenta o Dr. Saulo Nader. Por isso, caso o sintoma seja percebido na criança, procure um especialista para o diagnóstico e tratamento adequado.
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