Publicado em 16/03/2022, às 07h44 - Atualizado às 08h10 por Redação Pais&Filhos
Os pais do filho autista de 12 anos, denunciou a aplicação errada da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Pois, no cartão de vacinação do garoto, a primeira dose foi da Pfizer, já a segunda dose, foi aplicada a CoronaVac. A qual não é recomendada pelo Ministério da Saúde. O fato aconteceu na quinta-feira passada, 10 de março, na Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada no Jardim Europa – no munícipio de Bauru, interior de São Paulo.
O Márcio Cunha, pai do garoto, disse que o erro só foi reconhecido por uma das funcionárias da unidade de saúde, após a aplicação da vacina. “Um grande descaso. Não tiveram nem o mínimo de cuidado, era só ter lido o cartão de vacinação. Além do imunizante, marcaram errado também a unidade que aplicou a dose. Lá consta como a unidade Jussara no cartão, mas estávamos no Jardim Europa”, declarou Márcio, em entrevista concedida ao G1.
Embora o menino não tenha expressado efeitos colaterais contrários, como por exemplo, febre ou dor de cabeça, a família do garoto diz que o filho tem dificuldade de expressar o que está sentindo. Sendo assim, fica mais difícil reconhecer ser ele teve realmente algum efeito colateral ou não.
“Ele tem dificuldade na fala, então a gente fica preocupado com possíveis reações sem que ele conseguisse se comunicar, Mas, felizmente, ele está bem, sem qualquer problemas”, relata o pai.
Após o acontecimento, a Prefeitura de Bauru reconheceu o erro cometido por parte das funcionárias da UBS, e ainda declarou que, de fato, o menino deveria ter tomado a 2ª dose da Pfizer. Ainda em depoimento, a organização municipal disse que orientou os familiares do menino, para que ele seja encaminhado aos procedimentos adequado após o erro.
No entanto, mesmo após explicações da Prefeitura, o pai do jovem ainda se mostrou inconformado com o que aconteceu com o filho. “Não é só sobre ele ter ou não reação, mas também sobre se ele realmente está protegido contra a Covid. Sabemos que ele é um menino especial e queremos que quem errou seja responsabilizado […] Não é pelo erro de uma pessoa que vamos deixar de acreditar na vacina. Quando chegar a hora, iremos vaciná-lo novamente. Desta vez, esperamos que corretamente”, concluiu Márcio.
De acordo com o Ministério da Saúde, a intercambialidade de vacinas, ou seja, a mudança de aplicação da 1ª para a 2ª dose, não é recomendada. Ademais, o Ministério autoriza essa ação apenas em casos que sejam impossíveis de aplicar o mesmo imunizante, seja por falta de material no Brasil ou demais contradições pré-definidas.
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