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Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em locais fechados em SP: veja as exceções

SP deixa de obrigar máscaras em ambientes fechados a partir desta quinta-feira, 17 de março. A medida contra a covid-19 só vale para espaços do transporte público e locais da área da saúde - reprodução youtube
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Publicado em 17/03/2022, às 14h24 - Atualizado às 14h36 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


Nesta quinta-feira, 17 de março, o governador João Dória suspendeu a obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os tipos de ambiente – sejam eles abertos ou fechados – com exceção apenas de transporte público, seus respectivos locais de acesso e em lugares em que há a prestação de serviços de saúde.

A medida tem efeito imediato, ou seja, passa a valer a partir desta quinta-feira após o anúncio feito por meio do Twitter do governador e também dito em uma nota oficial e durante uma entrevista ao programa do Datena. “Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, contou Doria.

Agora, o uso da máscara em ambientes como escritórios, salas de aula, academias, comércios, entre outros, passa a ser opcional. Em lugares abertos, Dória já havia anunciado a flexibilização das máscaras ainda neste mês, no dia 9 de março.

SP deixa de obrigar máscaras em ambientes fechados a partir desta quinta-feira, 17 de março. A medida contra a covid-19 só vale para espaços do transporte público e locais da área da saúde
SP deixa de obrigar máscaras em ambientes fechados a partir desta quinta-feira, 17 de março. A medida contra a covid-19 só vale para espaços do transporte público e locais da área da saúde (Foto: reprodução youtube)

O que os especialistas dizem sobre o uso de máscaras

Para o dr. Filipe Prohaska, infectologista do Grupo Oncoclínicas, pai de Letícia e Luisa, a flexibilização do uso de máscaras é algo viável com a diminuição do número de casos e média móvel de mortes. “Mas eu sempre chamo atenção para um ponto importante: a gente fala em flexibilizar o uso de máscaras para aqueles grupos que já estão imunizados, ou seja, com pelo menos duas doses da vacina. Então muitas crianças ainda vão estar na primeira dose. Neste momento, a maioria das crianças estão apenas com a primeira dose. Mas ainda assim, nosso índice de vacinação é muito baixo no Brasil para as crianças. Então, essas sim devem usar a máscara por um período mais prolongado”, explica.

“O X da questão é que não saberemos dos adultos quem está vacinado e quem não está, porque a obrigatoriedade do passaporte vacinal vai cair junto com o uso da máscara e isso leva a um questionamento que são as pessoas que estão dentro daquele ambiente que realmente foram imunizadas ou não porque dessa forma a gente não vai conseguir separar e cobrar daqueles que não estão imunizados a usar a máscara nesses ambientes”.

“Mas sim, os nossos dados hoje de queda de número de novos casos e de internação sugerem a flexibilização do uso das máscaras. Agora alguns grupos, além dos não vacinados, como as crianças e aqueles que não se vacinaram por qualquer motivo, devem incluir os imunossuprimidos também. Porque esses necessitam de doses adicionais da vacina para conseguir alcançar uma imunização adequada. Então esses devem permanecer com o uso de máscaras, pelo menos nesse primeiro momento”, orienta.

O dr. Gerson Salvador, médico especialista em infectologia e saúde pública da Universidade de São Paulo (USP), pai de Laura, Lucas e Luís, acrescenta que a partir desse momento é importante ficar de olho na quantidade de casos e como a população vai reagir com a nova medida implementada.

A gente tem que monitorar de perto, observar as curvas e o que vai acontecer com os casos com essa retirada. Se houver o aumento de casos, tem que retomar e dar um passo para trás. É importante sabermos que a pandemia não acabou e ainda estamos em uma situação com muita gente doente e muita gente morrendo de covid-19 no Brasil. O Brasil ainda é o 3° país do mundo com maior número absoluto de pessoas mortas pela covid-19 se a gente considerar os últimos 7 dias. Então ainda temos que levar isso em consideração”, completa. 


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