Publicado em 07/07/2022, às 09h01 - Atualizado às 09h22 por Carolina Ildefonso, mãe de Victor
A vacina contra a meningite C, até então aplicada em bebês de três a cinco meses, com dose de reforço com um ano de idade pode agora ser aplicada em crianças até 10 anos. Segundo o Ministério da Saúde, qualquer criança que não tenha sido imunizada no primeiro ano de vida contra a doença deve tomar uma dose desta vacina. Em nota, o órgão explica que o objetivo é proteger a população contra doença, ampliar as coberturas vacinais e evitar a circulação da doença no País.
Além das crianças, os trabalhadores da área da saúde também serão beneficiados com essa imunização. A liberação vale para médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – e também os outros profissionais que atuam nesses locais, como recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros. E não para por aí, faz parte também aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos, doulas e parteiras. Inclusive, estudantes da área da saúde que estiverem prestando atendimento. Nestes casos, mesmo com o esquema vacinal completo, podem se vacinar com mais uma dose.
Meningite é o nome dado às infecções membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal (as meninges). A vacina Meningocócica C protege contra o sorogrupo C da bactéria conhecida como meningococo, que é o objetivo desta vacina. Entretanto existem outras variantes, também conhecidas como A, B, W e Y, que ainda não há vacina disponível pelos SUS. Apenas por clínicas particulares. Entretanto um estudo realizado pelo Centro Paulista de Investigação Clínica tem o objetivo de criar uma só vacina que reúna todas as variantes em só vacina e ela seria a ABCWY, com o objetivo de ser aplicada gratuitamente pelo SUS.
Uma pessoa contaminada pode transmitir por gotículas e secreções. Os principais sintomas são febre, rigidez na nuca, dor de cabeça intensa, vômitos e alterações neurológicas.
O Ministério da Saúde informa ainda que a faixa etária sob maior risco dessa doença é até um ano de idade, mas os adolescentes, jovens e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença. Por isso, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Adriana Lucena alerta para a necessidade de se controlar a doença nas outras faixas etárias. “Uma das principais medidas para a prevenção e controle da doença meningocócica do sorogrupo C, é a manutenção de elevadas coberturas vacinais tanto na população infantil como em adolescentes. A adoção dessa estratégia tem como objetivo aumentar a proteção contra a doença causada por esse sorogrupo, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos”, explica.
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