Publicado em 18/03/2021, às 08h48 - Atualizado às 12h05 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
Um grupo de especialistas em imunização apontou na última quarta-feira (17), que a vacina desenvolvida pela companhia farmacêutica Janssen poderá ser utilizada em mulheres grávidas e lactantes. E ainda afirmaram que a mesma tecnologia foi usada em outras vacinas que se mostraram seguras para esse público.
A vacina da Janssen, que é uma filial da companhia americana Jonhson & Jonhson, demonstrou um nível de segurança e eficácia que a coloca como um instrumento a mais para o controle da pandemia, com a vantagem de ser aplicada em uma só dose.
Essa vacina já recebeu autorização de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os especialistas avaliadores também destacaram, que não é recomendado que mulheres grávidas passem por teste covid-19 antes de serem vacinadas ou que considerem adiar a gravidez por terem recebido a vacina.
A equipe também afirmou que não será preciso (nem recomendado), interromper o aleitamento materno após a amamentação. A única contraindicação apontada pelos especialistas é a alergia a um de seus componentes, embora essa vacina seja isenta de adjuvantes, conservantes, material de origem animal ou tecido fetal.
Os testes clínicos apontaram que a dose da Janssen atingiu uma eficácia de 76,7% contra episódios graves da covid-19, depois de 14 dias da aplicação, e 85,4% após 28 dias. Contudo, assim como as outras vacinas, é preciso supervisão profissional para utilizá-la.
É o que explica o Dr. Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações:“As vacinas são consideradas inativadas porque não há coronavírus vivo ali. Então, em sua maioria, são seguras para se usar em grávidas e em quem tem problemas de imunidade. Ou seja, sem riscos para a gestação, seja má formação, abortamento, parto prematuro, como para o próprio bebê. Mas como ainda não existem estudos é preciso pesar o risco e o especialista decidir se a gestante deve ou não ser vacinada”.
Em seguida, o infectologista Dr. Gerson Salvador, explica: “O que tem se falado é que é preciso avaliar o risco da gestante. Então, se uma pessoa tem exposição a Covid-19 persistente e vai estar protegida pela vacina, ela deve ser vacinada. Porque o risco de ter uma reação adversa ou ter uma doença interna é baixo e o risco de adoecer a partir da vacina é nulo”.
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