Vacina russa contra o Covid-19 terá versão com menos efeitos colaterais para crianças
Segundo o Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, responsável pela fabricaçaõ do primeiro lote da Sputnik V, o imunizante será adaptado e ficará mais “leve” para abranger a população infantil
Resumo da Notícia
- A vacina russa contra o Covid-19 contará com uma versão para crianças
- Até o momento, a vacina russa contra o coronavírus é recomendada para a população entre 18 e 60 anos
- A nova versão deve ser mais leve e trazer menos riscos para o público infantil
A vacina russa contra o Covid-19 contará com uma versão para crianças, segundo o Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, responsável pela fabricação do primeiro lote da Sputnik V. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 8 de setembro, após o Ministério da Saúde da Rússia anunciar que o imunizante foi liberado para a população civil.
Até o momento, a vacina russa contra o coronavírus é recomendada para a população entre 18 e 60 anos. De acordo com o professor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalyea, Aleksandr Butenko, a Sputnik V será adaptada para se adequar às necessidades da população infantil. “As crianças têm massa corporal diferente. Naturalmente, uma criança com peso de 20 quilos definitivamente precisa de uma dose menor do que um adulto com peso de 50, 60 ou 70 quilos”, disse o cientista à agência de notícias Tass.
Por esse motivo, o cientista disse que a vacina voltada para os pequenos será menos concentrada, provocando menos reações adversas.”O sistema imunológico de uma criança pode não estar suficientemente desenvolvido como o de um adulto. De uma forma ou de outra, todas as vacinas possuem classificações, para crianças e adultos”, afirmou Butenko.
* Leia também:
Rússia libera primeiro lote da vacina contra Covid-19 para a população civil
Média móvel de mortes por covid-19 cai pela primeira vez no Brasil
Primeiro estudo preliminar mostra que vacina russa para Covid-19 produz imunidade
União Européia prevê produção da vacina de Oxford contra o Covid-19 em novembro, diz Ansa